“Eles não podem ingerir na
política portuguesa”, dizia o empregado de Ângelo Correia, Coelho de sua graça.
A imprensa apressa-se a não noticiar. É a política do segredo. Mas eles podem
ingerir na política portuguesa, sim. E estão aliás a ingerir muitíssimo. Mas
esta forma de ingestão que é a de nos porem na frente a rasquice do rapaz de
Massamá, isso não vem do FMI. Isso é história de outras ingestões. Quanto à
confusão entre ingerência e ingestão, apenas ligeiramente mais grave que aquela
outra da aderência e da adesão, traduz tão só que se “houvessem” em Massamá
pessoas aptas à direcção do que quer que fosse (e eventualmente, “haverão”), o
empregado de Ângelo Correia não seria uma delas. Mas tem a força eleitoral que
lhe dá o número dos convencidos que falam português pelo facto (elementar) de
não falarem mais nada (e nem isso, bem entendido). Ora ioda-se, como diria um
popular jurista autóctone.
Houve um tempo em que os Melos, os
Champalimauds, os Espíritos Santos Salgados e Apimentados mandavam contratar
para o desempenho das funções “públicas” (por assim dizer) uns filhos de
feitor, de contínuo, de gasolineiro. Mas tudo se democratiza. No tempo de
Cavaco já se contratava ali uma malta da Cova da Piedade para assentar praça em
Ministro. Atingimos agora (não será?) a exasperação de tensões com esta nefasta
circunstância de até um Ângelo Correia se permitir pôr-nos na frente um
empregado de Massamá para ser incorporado como primeiro-ministro. Era o que nos
faltava. Bem entendido, quase o mesmo poderia dizer-se de Pinto Sócrates. Porém Pinto
Sócrates sobe em crise de decapitação do partido. E o Pinto Sócrates é hilariante em Castelhano, mas vai-se safando em Português. Gostávamos de o ouvir em Francês, mas ele ainda não caiu daí abaixo. (Para galinha sem cabeça, aquilo
excedeu até algumas expectativas). Para os “conservadores”, todavia, a "solução" tem
o sabor de regra. E essa regra não traduz a simples instrumentalização do
Estado. Demonstra um evidente desprezo pela dignidade da causa pública. E
significa a inviabilidade da independência política (e de todas as independências
ou equidistâncias, todas remetidas para o rol das ficções) do ponto de vista da
direita que há (a direita a quem é consentido que se mostre). Preparemo-nos
para hastear a bandeira da Confederação Ibérica. Isto acabou. Acabou,
mesmo. Imagine-se por um instante a massa de um lugar onde o Coelho pudesse ser "a nata", ainda que apenas formalmente...(Porque o Coelho já era a massa de um sítio onde o Sócrates era a nata). Concluído esse exercício, firmem-se as óbvias conclusões.
Tuesday, May 31, 2011
Monday, May 30, 2011
MUNDO ÁRABE & OUTRAS ONDAS DE CHOQUE
O Iémen prossegue a sua desgraçada rota de guerra civil, (outra vez) com a intervenção directa da Arábia que os sauditas conseguirão manter. Terra de prósperos comerciantes gordos não é terra de soldados. E portanto, aquela gente perdeu qualquer nervo, não tem qualquer experiência militar relevante e começa a assumir papéis para os quais carece de estruturas, de homens, de aptidão (não falando já da lucidez). A intervenção no Bahrain foi uma desgraça com rompantes de histeria perfeitamente escusada e que deixam ressentimentos inesquecíveis. O resultado prático é que todos os reis e principes árabes encontraram subitamente razões de grandes temores. Incluída a própria Arábia da casa de Saud. (Que idiotice pegada). Capões armados até aos dentes, combatem consciências. E até consciências religiosas. Está-se mesmo a ver a probabilidade de êxito... No Egipto, ensaiam (os militares ?) provocações que visam lançar a guerra interconfessional (entre vectores salafitas e os coptas), mas sem grande êxito, embora com vítimas em excesso. Os egipcios voltaram a saír à rua, sublinhando que a vontade popular não é facilmente ignorável. (Isto está lindo). Os projectos otanascas continuam a patinar na Líbia e na Síria. (Como no Iémen e no Bahrain, ainda que de modos diversos). Sem nada recuperarem na Tunísia. Na Europa ocidental, as imprensas calam-se obstinadamente quanto ao exemplo da Islândia. Mas não os manifestantes. Nas Baleares, chamaram Praça da Islândia à Praça de Espanha. Em Madrid não arredam pé. E os franceses juntam-se-lhes em Paris. A Grécia vive um clima pré-insurreccional. A Itália começa a levantar fervura. Os balkans são uma Bomba pronta a deflagrar. A inteira Europa Oriental está pronta a cobrar o preço das suas decepções (mesmo a Polónia, pese embora o esforço de propaganda em contrário). Enquanto isso, umas ainda escassas centenas de jovens portugueses procuram acender a mesma chama no Rossio de Lisboa (e isso provavelmente lograrão, que a persistência não é apenas uma virtude, é uma virtude que funciona bem). Mas nos USA a coisa não está também especialmente estável do ponto de vista social e político. Registam-se manifestações de alcance próximo no Norte da Federação. E em Santiago do Chile já se fala em "Outono Chileno" (por causa da apropriação das águas, sob pretexto de uma rede de barragens). O mal estar é planetário. Uma onda de revoluções pode varrer o planeta a qualquer momento. Deus o permita. Bem necessárias são. Os USA imaginaram há vinte anos um sistema de rebeliões para desestabilizarem a China, e a Rússia. Falhado o projecto, iniciaram-no nas terras de fronteira (Ucrânia, Geórgia, Ásia Central). É agora a vez deles sofrerem as rebeliões. E desta vez as rebeliões não estão a falhar. Parecem até poder passar quase todas ao estádio de revoluções. (E esse estádio está já adquirido em alguns países da América Latina).
VENEZUELA EM BRASA
As estúpidas sanções dos USA contra a Venezuela, traduzem mais um tiro no próprio pé. Tentar dificultar o acesso ao mercado dos fornecimentos da maior reserva de petróleo conhecida, revela-se realmente uma medida brilhante nas actuais circunstâncias. " O império" - como Chavez gosta de lhe chamar - mostra-se conduzido por gente em completo desnorte. Eles nem sabem o que fazem, nem sabem o que fazer. Andam às apalpadelas pelo mundo fora e talvez pudessem encontrar coisas mais fáceis de apalpar. Há - quase seguramente- coisas que possam apalpar-se sem estes desproporcionados dispêndios.
TADIC, SALVARÁ A SÉRVIA?
"Suicida-te para salvar a Sérvia". Esta é a recomendação do Partido Radical a Tadic, frente ao Parlamento de Belgrado. Os radicais reagem contra a entrega do general Mladic ao (eternizado e irreconhecível) tribunal ad hoc (o Conseho de Segurança da ONU não tem competências para erigir tribunais). O recurso do defensor do General entrará hoje no Tribunal Superior. Vamos vêr (sem grande esperança) que papel querem ou podem os magistrados assumir. Nestas coisas, a tendência é comprometer cada vez mais gente, compondo uma máscara "institucional" e deixando, por isso, as instituições esvasiadas de credibilidade e, literalmente, abandonadas pelo Direito do qual a afastam os homens e mulheres que aí aceitam papéis meramente instrumentais de projectos alheios. Pôr o Direito do lado da revolta, não pareceria prudente do ponto de vista da normalidade das coisas. Mas a normalidade é perspectiva que eles não assumem facilmente.
FUJIMORI PREPARA CAMPANHA DE ATAQUE PESSOAL
A cria de Fujimori prepara campanha de segunda volta sustentada na difamação de Humala, numa tentativa de fazer baixar a popularidade ao candidato da independência do Perú. Caso falhe esse recurso, é plausível que a coisa se resolva à moda local. Um golpezito. Evidentemente. Mas para já também o Perú está dividido ao meio. Podia ser melhor, claro. Mas o controlo integral dos USA está já em causa, também ali. Pôr os índios a pagar a água das nascentes das aldeias não foi nada boa ideia. (A ideia é até bastante repulsiva, gente com "coragem" para isso, não pode ser gente normal, mesmo antes de ver os resultados práticos que são - obviamente - a miséria e a morte). Os USA devem começar a reponderação da sua política externa começando por mobilizar para essa tarefa alguns homens e mulheres normais (caso ainda se possa dispor de gente normal nos respectivos aparelhos partidários e estatais, o que se não dá por demonstrado).
SELVAGENS HONDURENHOS COMPELIDOS À CIVILIDADE
Zelaya regressou às Honduras após dois anos de exílio. Disse com simplicidade coisas interessantes, uma das quais é que o exílio, como o degredo são formas de tortura. E acrescentou que, regressado a casa, tiveram que lhe lembrar que estava em casa e não era necessário ter as malas prontas para partir (porque as estava a fazer, segundo os hábitos adquiridos). Outra coisa que lembrou foi o fundamento do golpe de Estado em cujos termos ele Zelaya se tinha unido ao projecto de Caracas para fazer baquear a democracia americana. Como em todos os lugares onde todos os disparates podem usar-se como se fossem fundamentos sérios, o poder dos golpistas perdeu a Língua. Embora ainda tenha as armas. E a vida política hondurenha transformou-se em coisa grotesca. Igualzinha, nisso, à imunda tugária. Mas os hondurenhos têm Zelaya e os tugas não. Resta ver se a política pode ser a continuação da guerra por outros meios, ou se tem mesmo que ser ao contrário. (E isso não é improvável).
Sunday, May 29, 2011
O RAPTO DE RATKO MLADIC - O -BRAVO
A aliança otanasca apresenta o assassinato, a tortura, a pilhagem mais despudorada, a devastação mais inumana e as ditaduras mais cruentas, como angélicos
instrumentos seus de paz e desenvolvimento. Nisso se salda quanto diz. E nessa linha comemora o rapto do General Mladic. Demoraram 16 anos a corromper a vida pública na Sérvia
até ser possivel mais este rapto. O rapto de homem debilitado por um avc com consequências severas. Mas temos a certeza que o General morrerá bem,
entregue embora às pardas patas assassinas que operarão no cárcere e no momento
que lhes for oportuno. Morrerá bem, porque viveu bem. Ninguém esperará um debate honesto sobre as guerras impostas aos sérvios, em nenhum dos quadrantes. Esperar
a equidistância de um tal “tribunal” seria tão irrealista como ver discutida a
utilização do urânio empobrecido como crime contra a humanidade (é exactamente o caso). A Rússia exige a objectividade, mas essa é uma posição de princípio que só mais tarde dará os seus frutos. A Rússia também sorri diante das expectativas da Sérvia quanto à entrada na UE. (Ver os sérvios como um estado vassalo da Alemanha é impensável e não seria outro o destino de tal "integração" em espaço que se desarticula). Recordamos que a aliança
otanasca sempre consentiu nos seus territórios a operacionalidade do terrorismo
dos homens de Pavelic até ao final dos anos oitenta. Quanto ao tribunal
otanasca, tribunal de ocasião, tem as gentes habituais nestas coisas, gentes
que dão à linguagem e aos factos o valor que entenderem compatível com o espetáculo
que se voluntariaram para protagonizar. São réus de morte, esses pretensos juízes.
São réus de morte no tribunal de outra vitória. E essa outra vitória já pareceu
mais longínqua. Até lá, todavia, o significado político e prático da
desarticulação violentíssima da Iugoslávia mostra-a a Russia Today nos
monumentos à Vitoria na II Grande Guerra que foram completamente abandonados. Isso
tem o significado prático de mostrar quem venceu nos balkans (por enquanto).
E para quê. É preciso notar que os estados sérvios subsistem – apesar de tudo - os únicos territórios pacificamente multiétnicos na região. “Racismo”,
“limpeza étnica”, extermínio rácico e religioso, são coisas que os sérvios
sofreram, sim. Mas nunca praticaram.
Friday, May 27, 2011
COELHO "INTERVIU"
Facto: “(…) se houvessem cidadãos portugueses que quisessem (…)”. Autor: Coelho. Relevância: a
da merderie. Projecto óbvio: a preservação da merderie como cânone. Conclusão:
ioda-se. Que coisa importa a merderie como projecto e norma?... A doença
mental. É o lugar onde tudo se inverte. A rasquice toma-se por nobreza. O horrendo
por belo. O grosseiro por fino. O ignorante por douto. O alarve por elegante. O repugnante por desejável. E
é injúria privá-los dos sinais do respectivo reconhecimento público. Que eles
querem ser estimados. Admirados. Seguidos. Querem sentir-se amados, senão desejados. Têm quanto a isto uma sensibilidade
extremada. Coisa de panasquice. A inversão fez os invertidos. E invertidos é o
que eles são. Assim interviu o Coelho que assim invadeio as televisões.
Um conservadeiro, está visto. Do partido de Cavaco emerge enfim o continuador
possível e claro. Claramente à escala. Pinto Sócrates, por via das “novas oportunidades”, quis resolver
estas coisas do houvessem. Mas nem era preciso. Na terra das inversões eles adem
falar por gestos e monossílabos. Por isso ninguém sublinhou a alarvidade
notória. Porque não se pode falar do carácter quanto a ninguém. O bom velho Teófrasto é hoje e aqui um tipo de delinquente, daqueles que a reinserção social persegue, para, justamente, reínserir (ao que diz). Porque tudo isto se salda num pretenso juridismo em tudo peculiar. E também por isso se pode dizer que o poder - esse infinitivo - se mostra hoje e em tudo completamente podido. Deu definitivamente o que tinha a dar.
Tuesday, May 24, 2011
"UNIVERSIDADE INDEPENDENTE"
Em qualquer outro lugar da terra este processo seria o processo do regime. A coisa devia ter ido a eito. De Vara a Varela. Ver aquele pobre Joaquim Mota Veiga a prestar declarações, confrange. (Pobre cretino, efectivamente cretino, coitado). Mas a tugária é a Independente. E a Independente é a tugária. O velho Arouca (porém dos Santos) e o seu promissor (também dos Santos) Verde são entes exponenciais da tara na qual a tugária se salda. Uma doença, sim. Mas sob a forma de degenerescência irremediável. E há aquele inenarrável Amadeu (um Marcelino que se imaginava mais bem sucedido). Ficamos-lhe a dever, não obstante, a revelação do pagamento da lista de Rogério Alves para a Ordem dos Advogados. Aquele Joaquim. Aquele Marcelino. Aquele Amadeu. São Varas. Mas o partido do caso portucale, o partido do caso BPN e o partido do caso Free Port são todos partidos da independente. (O partido do caso Salvaterra de Magos parece que desta se safa). E o processo é meio processo, como de costume. Era preciso julgar os tribunais que julgam metades de processos. Não sabemos se será necessário julgar os juízes e procuradores que os compõem (porventura, sim), mas julgar esses tribunais é seguramente necesssário. Em avaliação político-jurídica, porventura. Em Inquérito parlamentar (quando houver Parlamento) e com Lei adequada à prisão preventiva dos recalcitrantes perigosos para a investigação. E já agora o inquérito poderia ir até à gestão das verbas do Cofre Geral dos Tribunais (não são propriamente actos jurisdicionais, aqueles). E os negócios imobiliários em torno do funcionamento do aparelho bem poderiam ser examinados com atenção, também. Como os demais negócios. As metades de processos são negócios? Feitos onde e por quem? E as imunidades funcionais, explicam-se como? Por exemplo, a senhora juiz Pinto de Magalhães (antes Verde) continua a leccionar no CEJ por alma de quem? E que CEJ é aquele?... Um trabalho recente e publicado agrupou umas aberrações jurisprudenciais em Direito Criminal. Nesse trabalho há conclusões severas. E merecidas. Mas três dos relatores daquelas aberrações são formadores do CEJ. Que centro de deformação vem a ser aquele? Eis a tugária. Sim, a independente é a tugária. E a tugária é a independente. E aquilo ali, em Monsanto, é o julgamento de meio processo. Em quanto orçou essa subtracção de metade do processo? Ou foi gratuita? Estão já prestadas as verbas? Foram já trocados os favores? E porque é que arguidos de delito comum são julgados com privilégio de foro? Não é esse o caso da senhora Juiz Pinto de Magalhâes que foi Verde? As execuções por dívidas contra magistrados não tramitam nos tribunais superiores... Porque é que isto tramita assim? É mais fácil para a loja? Ou para a sacristia? Mas é para isso que as lojas e sacristias servem? E são lojas e sacristias de quê? Que gentes e práticas se têm acoitado em tais sombras? Que grande metade de processo anda furtado ao debate em juízo... Mas onde falta o processo é preciso fazê-lo. Evidentemente.
O FUTURO NO ROSSIO
A coelheira laranja está animadíssima com os seus cérebros de galinha. Mal veêm a hora de catalizar a desgraça com mais um governo de excomungados de quinta linha. Propõem-se fazer da miséria um negócio próspero. Ao lado, a grande galinha colectiva e rosa esperneia com a energia das galinhas decapitadas. Nada nota. Mexe apenas. Mexe muito. Os leitões do pp, por via do inflamado papismo, aprestam-se - é a vez deles - a celebrar o casamento homossexual, agora sob a forma de acordo parlamentar e sem nada agradecerem a ninguém. Pedem é dote ao noivo. E o pc, repositório de cromagnons, brama. Brama bem. Alguns cromagnons hão-de ter tido razão algumas vezes. A falta de escrita é que não deixou documentos. E, além disso, o passado é com eles sempre imprevisível. Foi uma coisa que lhes ficou. As louçanettes dançam, mais mal que bem. Garcia Pereira grita e provavelmente não haverá muito mais a fazer. E a malta no Rossio vai discutindo. Malta vinda de todo o lado. E é preciso ir passando pelo Rossio. A tugária afunda. E as eleições serão o lastro desse afundamento. É patético ver o afã com que se degladiam os microcéfalos, disputando o seu lugarzinho visível no cadafalso - real ou simbólico, Deus o saberá - da rebelião tão evidentemente próxima que se lhe sente já o calor. Preparai, cretinos, o julgamento de Hórus. Que o julgamento de Hórus, como dizia um grande príncipe, é o julgamento que o futuro faz. Ora o futuro já está no Rossio. E é pouco provável que fique por ali.
Sunday, May 22, 2011
ESPAÑA SE RADICALIZA
Gracias a Diós. O Movimiento 15 de Mayo não arredou pé. Ignorou as urnas e até hesita em prestar declarações sobre o acto eleitoral ( a TVE não conseguiu declarações deles até agora). No acto, a tendência é o afastamento radicalizado dos nacionalistas Bascos e Catalães, ainda que em Valencia o espanholismo tenha conhecido a estúpida resposta de um reforço da provincionalização españolista que contagia Aragão. O papismo galego voltou a fazer sentir o seu repulsivo peso. Nas áreas tradicionais do êxito espanholista, o PP destrona o PSOE, capitalizando a radicalização do clima pré-insurrecional. A besta neo-franquista propõe-se, pois, a inviável tarefa do regresso ao passado e propõe que a deixem ver-se a braços com a rebelião e a ruina inscrita no projecto da Europa do Norte (com a estúpida Merkel a assegurar que ocorrerá exactamente o que diz temer). Obama olha com preocupação esta Europa do Sul empurrada para a rebelião. E preferiria que os socialistas lograssem manter-se como instrumento de diálogo e cuidados paliativos na miséria que os terapeutas da crise financeira exigem para a pretendida cura com a qual ameaçam matar todos os doentes. Felizmente a estupidez existe. E a rebelião encontrará agora em Espanha, na violência da revanche papista e neo-franquista, (caso a vitória nas autonómicas se confirme nmas legislativas) a ocasião preciosa para o seu êxito mais do que provável. Em termos estrictamente eleitorais a IU está igualmente de parabéns. Os povos de Espanha radicalizam-se. Isso faz surgir a ilusória preponderância dos neo-franquistas. E é uma ilusão que pode ser-lhes fatal. Deus o permita. Em alguns casos de algumas regiões,a frente PSOE e IU pode assegurar a governação regional (Sevilha é um desses casos). Mas o PSOE tem de escolher rapidamente a sua posição no processo de radicalização em curso. "Uma nova etapa política do país", disse já o PP. Não temos dúvidas. Nova será. Muito mais nova do que podem presumivelmente suspeitar.
TUDO SE CONJUGA PARA A REVOLUÇÃO TUGA
É o fim de um equilibrio conjuntural no plano internacional. Em Portugal quando isso acontece, cai sempre o regime. Mas as rebeliões populares árabes, as propriamente ditas, demonstraram a viabilidade da revolta. E, mais, a necessidade da Revolução. O regime não tem aqui a maturidade institucional da velha Roma, onde as revoltas podiam selar-se com o êxito de uma Lei votada no Forum e imposta ao Senado. Nem em Espanha nem na tugária imunda esta imunda gente dos regimes de negreiros de brancos conseguirá alguma vez qualquer credibilidade que só a honorabilidade daria. E isso é coisa que no sistema espanhol subiste ainda (nas organizações republicanas da Catalunha e do País Basco, por exemplo) mas na tugária nada sobra. Debalde o PC se esforça por canalizar em seu favor o descontentamento, usando na rua os sindicatos. Não chega, embora chegue para irritar. Os pedidos do PC à polícia para ataque aos anarquistas, por exemplo, não apenas fazem vomitar, mas dão uma ideia clara do que querem os dinossauros do PC. Querem a vidinha. Essa vidinha onde, como metódicos funcionários, os gerontes do PC querem gerir os problemas maas jamais resolvê-los, não vá dar-se o caso de ficarem sem emprego e reforma. Mas é o que vai ocorrer. "O povo unido não precisa de partido". A burguesia vermelha, vai perder os empregos. Não por serem comunistas, mas por serem isso que são, seja isso o que for. Os protestos de Madrid vão extremar-se. E os de Lisboa vão tornar-se massivos. A corja tuga não tem o sangue frio dos espanhóis e é plausível que ataque barbaramente a rua. Isso demarcará os campos. Confirmará a justeza da posição militante. (Que dispensa essas confirmações, mas a coisa serve sempre de cimento). Tudo agora está em saber se a multidão logrará transformar a revolta em revolução. Para isso a rua deveria revelar uma direcção política. E isso é muito provável com a quantidade de técnicos marginalizados, com a quantidade de "inconformistas" marginalizados não custa nada imaginar que entre os manifestantes estarão muitos titulares dos mais altos graus universitários. Isso é um bom início. Juristas, sociólogos, economistas, historadores, conhecemo-los já. Resta ver se têm o grau de dureza suficiente para quebrar o papismo em política, quebrar o cavaquismo, fazer debandar os coelhos e trazer o Pinto de Massada da Beira ao banco dos Réus de um tribunal popular. É preciso desmontar a estrutura judiciária e trazer os seus membros a tribunal de jurados. É preciso um inquérito urgente às corporações que asseguram a deslealdade na concorrência das profissões liberais, assegurando a inviabilidade de qualquer exercício liberal. É preciso fazê-lo com dureza. Dureza fulminante. Porque é que o execrando Vara ganha o correspondente a treze catedráticos em fim de carreira (ele que se limitou a comprar uma pseudo licenciatura à "maçonaria" da independente)?... Isto é contrato nulo. Como todos os contratos congéneres. (A imoralidade do objecto fere de nulidade os contratos) . Importa obter a devolução integral dessas verbas. E é preciso não perder o objectivo da recuperação dos duzentos mil milhões de euros que se sumiram nos alforges da corrupção. Sem exigir a morte de ninguém. (Salvas as exigências da legitima defesa). Dias Loureiro voltará à mercearia de seu honrado pai. Se vive ou morre, isso depende do sistema vascular que tenha. Mas viver à custa dos negros brancos da Europa, isso nunca mais. Vamos ver em breve o que pode acontecer. E até onde se pode ir. A conjuntura internacional é favorável (porque se a Europa do Norte quer subjugar a Europa do Sul e os Balkãs pode perfeitamente perder uma coisa e outra e integrar-se, vencida e perdida, na Europa cujo limite é Vladivostok. Não se pode deixar os negreiros entrar na nova era. Isso é determinante. Nenhuma experiência que essa corja invoque é relevante. Eles que usem essa experiência nas mercearias dos pais. Mas sem roubar nos pesos, desta vez." Do sul ao norte, vamos matar a morte".
Thursday, May 19, 2011
SODOPAPISTAS SEM FUSA
A idiotia papista prossegue a tese em cujos termos "a culpa" pelo asqueroso insulto à liberdade e dignidade do ser humano -consubstanciado nos seus hábitos de sodomitas e pederastas- essa "culpa" é da liberdade. A "revolução sexual" dos anos sessenta e setenta teria deixado aquela padralhada sodomita muito confusa, dizem eles. Não é verdade. Não há aqui -nem pode alguma vez ter havido- fusa nenhuma. E foi o papismo que deixou a padralhada sem fusa. É inutil - e absolutamente idiótico- virem dizer-nos que a liberdade dos outros deixou a padralhada confusa. Alérgica, isso sim. Isso é evidente. Confusa, não. A única liberdade aqui nociva foi a do asqueroso Marcial Maciel, herói do sodo-papismo e de Voijtila a quem pagava. A única liberdade aqui nociva é a dos pederastas papistas. Não fecharão as bocarras, esses monstros? Insistem em deixar-nos à beira do vómito. Insistem em lembrar-nos que existem. Ainda hoje o heresiarca papista de Portalegre recebe na casa de Castelo Branco (que há-de ser pertença das vítimas da pederastia e maus tratos pela padralhada) a corja dos advogados papistas e a sua horda. Havemos de responder-lhes. E talvez não falte muito. O critério geral está fixado e foi formulado por um conhecido jurista português: ioda-se o pederasta papista. E ioda-se sem nenhuma piedade. Nós não temos legitimidade para perdoar.
Wednesday, May 18, 2011
SEGURANÇA PÚBLICA EM PATAS DE GENTALHA
As bestas da polícia no seu melhor. Em causa estavam uns garotos (nem sequer muitos) anarquistas de Setúbal que se manifestavam no primeiro de Maio. Olhe-se bem para as bestas da polícia. Para o desalinho. A rasquice. A desordem. Aquilo são hooligans. Lumpen. Disparam sobre os miúdos sem o menor motivo. Ferem-nos. Prendem-nos sem se perceber porquê. O Estado deve explicar isso em processo fora das fronteiras. Mas que gentalha vem a ser esta?... Isto é um perigo iminente para a segurança pública. Tudo está aqui: a histeria da rasquice, a disparatada fúria de gentalha em descontrolo nervoso, o avanço em horda, sem qualquer formação, método, ou critério, a indiscernibilidade do comando, ou de qualquer hierarquia, o uso absolutamente abusivo dos disparos... Enfim, só vendo.
SÍRIA REDUZ CAMPO À CONSPIRAÇÃO AMERICANA
A amnistia promulgada deu o resultado de mais de oito mil apresentações voluntárias às autoridades de gente que participara nas acções de desestabilização. Essas acções têm em regra participações reduzidas em número e portanto não andaremos longe do fim da viabilidade política da tentativa. O nucleo duro do "médio oriente alargado" não cede. Alguns jornalistas árabes foram afastados por recusa de participação na intoxicação desinformativa anti-síria. A contra-revolução segue a bom ritmo na Tunisia, no Egipto e no Iemén. Kadafy continua a resistir. Supõe-se que o "ocidente" deixará de poder contar com o dinheiro e o petróleo Líbios, depois da pilhagem de duzentos mil milhões de dólares dos fundos soberanos ingénuamente investidos no ocidente (e alvo de apropriação para que o ocidente se pague das armas e homens que fornece à guerra civil eternizada). Mas é pouco provável que "os rebeldes" aguentem muito mais, como é improvável que a China e a Rússia tolerem durante muito mais tempo esta cruenta barbaridade abusiva em tudo e fora de qualquer quadro de legalidade internacional. A mobilização do TPI é outra comédia. Nem a Líbia assinou o tratado. Nem vimos os judeus do último domingo a serem chamados ao banco dos réus... A instrumentalização da justiça deixará evidentemente tudo em crise. E já não sobra muito. Embora nesta crise as fontes alternativas de informação se tenham fortalecido e prestigiado muitíssimo. E também nisso os USA perderam. Mas que belíssimo (e dispendiosíssimo) chorrilho de asneiras... A fada Hilária devia ser posta na cela do Strauss Khan. Não?
TUGÁRIA COM FIM À VISTA
Deus o permita. À medida que as eleições se aproximam mais parece que a coisa não se safa de todo. Isso é óptimo. Não votar é evidentemente a posição que sempre recomendamos às vítimas aprisionadas na tugária. Isso mantemos. Mas se querem mesmo, mesmo votar, o ideal seria que não houvesse nenhuma maioria e se encontrassem no parlamento uns trinta ou quarenta deputados do PCTP-MRPP. Assim a coisa animava um bocadinho. E seria viável o livro negro do aparelho judiciário (é um insulto chamar "justiça" àquilo). Como seria viável um inquérito parlamentar às distorções que a corja papista introduziu no aparelho de Estado. E viável ainda ir buscar o dinheiro em falta nos cofres públicos aos alçapões da corrupção onde se sumiu. Isso podia ser interessante. Do ponto de vista da política externa muitas coisas se tornariam possíveis. E do ponto de vista da política interna o Júdice ia voltar a andar de "mini", o Dias Loureiro voltaria à mercearia do pai e o Almeida Santos explicaria quando e para quê usou os alçapões mandados fazer no seu escritório da Elias Garcia. Mesmo que a tugária deixe de existir, estes objectivos de reordenamento não devem ser objecto de transigência.E se a Lei falha -e falha- temos sempre o Velho Testamento. Lojas da opus, sacristias pseudo-maçónicas , ordens profissionais do futebol, clubes de papistas, tudo cheio de marcelinos e dias e loureiros e gomes e teixeiras e alves, isso é tudo para ponderar judicialmente, com muitas execuções no horizonte decisório. E por expressa imposição da Lei Divina.
Tuesday, May 17, 2011
A DESGRAÇA
Há muito tempo que caír em desgraça não oferecia um tal espetáculo, tão intensamente degradante no plano pessoal. O caso Strauss-Khan dá bem a imagem da fragilidade dos que se imaginam fortes por servirem um poderoso senhor. Na verdade o poderoso senhor é bastante inclemente. E quem o serve é meramente instrumental (q.e.d.). Bendito seja Deus que fez o Chavez.
Sunday, May 15, 2011
Strauss-Khan de braguilha aberta ?
Não sabemos exactamente como é que se pode ser "forçada" ao felatio. Mas foi o que a criada de hotel disse. E o homem foi logo preso (a imunidade não funcionou). E declarou-se "não culpado". Agora não se sabe ainda se o deixam ir para casa, mas parece quase certo que às presidenciais francesas não irá. A CIA abate bem as suas criações. Num estalar de dedos a criatura fabricada - já de imaginação solta e julgando existir por si própria - desaparece num alçapão de sordidez. Pôr - ou, pior,- forçar a sopeira a fazer um felatio é grave?... Inquestionavelmente, sim. Só a sodomização violenta de menores desprotegidos (e a sua prostituição forçada) merece indulgência nos tempos que correm. Haja em vista a tugária execranda onde a procuradeira que deu sumiço à primeira denúncia contra Carlos Cruz em Cascais é hoje a representante do MP na comissão nacional de protecção de menores e jovens. Bela protecção, não? É a procuradora Peralta.Um fenómeno. Portanto, pôr uma sopeira de Hotel com a boca colada à braguilha é péssimo. Não se percebe é qual foi o meio de constangimento. E, como meio de defesa, não haveria a dentada? Que coisa terá dado ao Khan esse excesso de confiança? Mistério. Em todo o caso, a França perdeu a principal esperança terapêutica contra o sarkoma húngaro. E por uma técnica conhecida. Quem lhe deu a dentada não foi a sopeira. Foi Sarkozy. (Que gentinha tão primáriazinha, tão estupidazinha). Diante disto fica-se é com dúvidas do que terá ocorrido com a "negociação" em torno do "socorro" a Portugal. Agora, Sócrates pode sempre alegar o mesmo que a criadita do Sofitel de Nova Iorque. A tugária dos pederastas solidariza-se imediatamente... Irá fazê-lo?
Sunday, May 8, 2011
O HOMEM QUE MORREU TRES VEZES
O sheik Ossama -homem a quem a cunhada Carmén, bastante ocidentalizada, definiu como homem muito afável e de presença doce- estava em hemodiálise desde 2001 e não são raras as referências de imprensa dessa época a tal facto. Terá morrido pouco depois da demolição das torres gémeas das agências de notação financeira (e que abrigavam outras organizações de crápulas, momentaneamente desorganizadas). Além disto, Benazir disse em 2007 que Ossama já tinha sido assassinado. Agora, confirma-se que os USA estão a usar a Al kaeda na Líbia (como Kadafy vinha dizendo, cheio de razão). E portanto a organização (ou parte dela) torna-se suspeita por bons motivos. E Ossama era um rebelde, oprtunamente usado e, oportunamente eliminado. Mas ninguém sabe quando. Ninguém sabe como. O que se sabe é que este desvario de fim de império é bem típico de todas as decadências. E como em todas as decadências o desvario pensa-se como instrumento de domínio. Estão todos malucos. E conviria que não arrastassem muita gente na sua (deles) morte (Mas nem isso é de esperar). As lideranças laicais entre os árabes estão em risco iminente. E as revoluções democráticas, também.
Saturday, May 7, 2011
ESTRANGULAMENTO DA TUGÁRIA
O programa de asfixia em todos os seus detalhes. Leia. Ria. Arrepie-se. Nada estava ao abrigo das máfias. Nada está hoje a salvo de qualquer precariedade. Nem as máfias. A única prosperidade consentida é a da reforma inferior a 1500 euros. Regabofe das empresas de capitais públicos vai acabar.A malta vai começar a andar a pé, que os transportes públicos vão voltar a ser apanágio da classe média. E os funcionários públicos vão para a rua ao ritmo de oito mil por ano ( e isso é pouco). Presume-se, em todo o caso, que os investimentos nas forças de repressão e segurança não caírão. Mas nem assim isto vai safar-se. Quem puder saír que saia. O território vai acabar com um cordão "sanitário" à volta. Os tribunais serão apanágio das empresas e da classe alta. (Marinho Pinto, aliás, mal almoçou em casa do "bispo" de preocupado que estava. Apelou ao "combate" e à "mobilização", dos "advogados"como se alguma coisa nesta terra valesse tal trabalho e como se aqui houvesse advogados.) Mas o regresso à tapona como prática sapiencial tem pelo menos a vantagem de virilizar os costumes. A justiça privada e os pactos de protecção recíproca, farão maravilhas também aqui. Quem tenha problemas pendentes deve processar já, a menos que se opte por processar o estado deste território mas noutro país (que ainda é o mais recomendável). A população está a dividir-se entre a angústia quanto ao seu futuro imediato e a alegria do fim da tugária. Deve primar a alegria. (A nossos olhos).
Últimas (?)
Últimas (?) ondas de choque (só noticiosas) sobre o homicidio do Sheik Ossama. O reconhecimento da morte pela Al kaeda faz abandonar a suspeita em torno da veracidade da ocorrência, a menos que se prolongue a suspeita e se faça incidir a desconfiança sobre a própria organização. Em todo o caso, o mundo está cheio de gente atenta.
Tuesday, May 3, 2011
MORTE PARDA, DEBATE VIVO
A Santa Igreja Russa não aderiu à alegria e comemorações de quem celebra o homicídio do Sheik Ossama. Foi a única
posição razoável que ouvimos até agora. Não obstante, A Press TV de Teerão
colocou on line uma entrevista de Benazir Bhutto (insusceptível de alteração post mortem) e onde esta afirmou
que Ossama Bin Laden já tinha sido assassinado em 2007. (Não nos parece impossível que Benazir se tenha lembrado disso agora, impossível seria dar agora aquela entrevista). Bem nos parecia que a “fotografia”
do “cadáver” (de quem?) tinha a barba mais escura do que as últimas fotografias
conhecidas e reconhecidas do Sheik Ossama. Poderia o Sheik Ossama ter descoberto a
fonte do rejuvenescimento? E teria também podido ressuscitar entre 2007 e 2011?
Porque se livraram os americanos do cadáver? Querem que se passe a chamar àquela
região do Índico, o mar de Ossama? (Por nós, é já... Mar de Ossama, parece perfeitamente bem). Que faríamos nós sem estes magníficos iranianos? Ora aqui está um belíssimo elemento de informação. Quem foi que os americanos mataram agora?
PARVAGAL E O COELHO LÍDER
Na parte a sul do Minho e em território que foi o da pequena Gales do ocidente peninsular, floresce a panascracia papista. E a "conferência episcopal" da panascracia papista veio fazer o seu número com o Ortiga a falar de transparência e mais da "iética", por via da cura de "ialmas". Sempre naquele engasganço permanente do tímido cretino a botar discurso. E vai de casamento homossexual. E vai de adopção por homossexuais. E coisas assim, que eles preferem as práticas clandestinas, isso sempre dá negócio e chantagem e a excitação da transgressão. Compreende-se que a panascracia seja alérgica à palavra (desde logo, à palavra de Deus, mas também às dos homens, porque aquele pseudantropos é o ente exponencial da dificuldade em dizer o que quer que seja e certamente levará muito a mal que alguém diga simplesmente - com a naturalidade que Deus quis na palavra dos homens - o que tem para dizer). Lá grasnou, não obstante. E nós aqui lhe respondemos, como o faria qualquer minhoto bem educado de outras eras: - na anilha!... E por falar em anilha, ocorre-nos naturalmente o Coelho. Desde Roger Rabit que não havia fenómeno assim. Pois o Coelho tem e não tem programa, segundo diz. Diz que o há, mas estará suspenso. E o haverá, depois do Fundo Europeu, mais o FMI dizerem o que acham. E assim se queda o Coelho Líder. Vamos então começar pelo princípio: O PSD - salvo seja - não existe. É uma ficção como o líder Coelho. Os "sociais democratas", como dizem, são sociais cristãos, como o Jardim deixou claro. Alguém devia tratar mais exactamente da genuinidade das designações político-partidárias, porque carece em absoluto de sentido que sociais cristãos se reivindiquem sociais-democratas. Isso é apenas uma forma de burlar o eleitorado e, evidentemente, tem reflexos graves na legitimação do sistema, porque ninguém sabe se os votos naquela gente são votos no PP, ou se são votos no PS. Resta agora ver o que são os sociais cristãos. Para a malta menos advertida, tratar-se-ia de alguma coisa que rondaria um cristianismo socializante. Pois não é nada disso. É Leão XIII e ele não gostava nada (sequer) da palavra democracia, motivo pelo qual, ante a designação que o incomodava de "democrata cristão", contrapôs a recomendação de "Social Cristão" (assim não havia compromissos institucionais com uma forma de estado ou de governo excessivamente específicas). Há quem pense, por isso, também, que o papismo politicamente organizado é incompatível com os pressupostos jus filosóficos do sistema, ou seja, que deveria opor-se-lhe uma excepção de ordem pública e proíbir aquela coisa. Têm razão os que assim pensam. Mas a vacuidade intelectual dos "partidos cristãos" à moda do vaticano, só tem paralelo na imensa (e intensa) desonestidade e, assim, sem nada na cabeça mas com todas as voracidades na "ialma", tudo abocanham, escorados na ignorância que durante séculos bem dissemirnaram. Aparecem então "social democratas", porque são "social cristãos". Basicamente, eles são a vacuidade. E chamar-se-ão como lhes aprouver, como lhes parecer necessário, ou útil, ou "interessante". A nós parece-nos interessante chamar-lhes outras coisas... Que a seu tempo ordenaremos usem por designação. E estão por ora bem figurados naquele Coelho Líder. O líder que não há, de coisa que pode ter qualquer nome (e não pode ter nenhum), que tem e não tem programa dependendo das circunstâncias, prefigurando (e, a um tempo, cultivando a memória) de um Estado onde a lei só pode ser simples arbitrio seu (donde, arbítrio muitíssimo bacoco), porque, evidentemente, a falta de programa traduz apenas a radical ausência de significado do que quer que digam. E isso aliás começa pela identidade própria, porque não sabem dizer quem são nem ao que vêm e não são sociais democratas, nem alguma vez foram fosse o que fosse. Seria aliás muito interessante perguntar àquele bando de cabotinos - origem de todas as máfias - qual foi o último livro que leram e interrogá-los sobre esse livro, porque evidentemente não lêm nada há uns trinta anos (nos casos em que aprenderam a lêr). Nada sabem de coisa nenhuma e a política é para eles qualquer coisa de muito parecido a uma revista do Jacques Rodrigues (sendo certo que este vende melhor que eles). Não notam a semalhança entre o Rebelo de Sousa e a defunta Vera Lagoa? ... O nível não é o mesmo? E também não se percebe porque é que só agora uma imprensa de atrasados mentais repara no retardamento mental de tudo isto. Têm razão os finlandeses. Parvagal deve abandonar-se à sua sorte. Tudo em Parvagal é azar e acaso. É inutil olhar esta gente como se algum laivo de normalidade ali tivesse sobrevivido. E o PS não está muito melhor. Nem a gente é completamente outra, embora no PS se encontre mais facilmente a alta classe média (para quem é deselegante reparar no que os outros comem, o que já é alguma coisa) e o PSD seja (como berrantemente é) um partido de baixa classe média. Isso o demonstram o Coelho Líder e a sua orca.
Monday, May 2, 2011
OS CANALHAS MORREM MATANDO
Sórdido fim de semana, este. A escumalha otanasca, exibe a sua capacidade de insistir no homicídio como prática política e monta "operações militares" para assassinar dois homens. Num caso terá sido bem sucedida. Noutro, a escumalha teve apenas de comemorar o homicídio de crianças netas de Kadafy e do sexto filho do chefe líbio. No caso do Sheik Ossama terão sido bem sucedidos, parece. E o próprio Chefe do Estado dos USA veio assumir o homicídio como êxito seu. Um negro bem aculturado, não? Verdadeiro criado. Um "preto de casa". Por algum motivo sempre nos pareceu que não há grande diferença entre a colonização do mundo e a colonização da América. É a "política" do saque e do extermínio. Recorrendo ao homicídio sempre que disso é caso. Todavia, nem o saque nem o extermínio foram tão bem sucedidos no mundo como o foram no "seu" (deles) território. E o homicídio não deu nunca grandes resultados. No caso de Fidel, bastante vivo, graças a Deus, morreu primeiro o presidente (papista) que ordenara o assassinato. E morreu assassinado. Nos casos de Allende e dos generais Prats e Schneider, o assassino morreu coberto da ignomínia que lhe cabia. E não foi caso único. No caso do Sheik Ossama - flor acre da rebeldia, com fruto amargo - fizeram agora descer à terra fértil das almas a semente do martírio de um bravo. E as primeiras folhas despontam já. A escumalha das chancelarias de Islamabad não sai de casa, tremendo de pavor. E fazem bem. O pavor dos cobardes assenta-lhes perfeitamente. Para culminar o fim de semana de horror, a imunda escumalha papista desafia o mundo "beatificando" o Voitila de execranda memória. Insistem em fazer do Reino dos Céus um lugar pessimamente frequentado. Felizmente a decisão não é deles. Felizmente eles nem sacerdotes são e portanto a realidade sacramental não existe pura e simplesmente naquela corja. Voitila não é beato. Nem Escrivá é santo. Como não o são o execrando Domingos Guzmán, ou o infame Aloísio Stepinac, ou o odioso Kotsilovsky. Corja imunda a cujos restos mortais não deveria consentir-se sequer que conspurcassem, mais ainda, a terra que sofreu as suas tremendas vidas. Pois lá divulgaram a manifestação folclórica da "beatificação" do protector do padre Maciel, primeiro entre os demais "padres Macieis",fundador dos "legionários de Cristo", que sodomizava os seus seminaristas e, tendo casado sob identidade falsa, violou os próprios filhos desse pretenso casamento. O seu patrono era Voitila. Que muito o honrou. E também patrocinou Pinochet. Como a junta argentina, toda cheia de bons católicos a começar pelo canalha Tortolo que, estranhamente, ainda não canonizaram. E entre os resultados políticos do domínio de Voitila, conseguiu-se o feito extraordinário de extinguir o "pensamento católico" do qual não sobrou nem um vulto, nem um sucessor, quedando apenas uns tristes comentadores, ou nem isso. Serpentes que chegam ao topo da montanha rastejando e jamais voando. Extinguiu o "pensamento católico" com mais eficácia do que o teria feito qualquer adversário político do papismo. E nem isso nos compraz. O pensamento esquecido e proíbido nunca nos alegra. Às teses responde-se. (Agradecendo o bom debate, porque ele nos manterá afinados). Pois, segundo o sórdido velho Ratzinger, teria este monstruoso Voitila sido glorificado por Deus. O decrépito, sórdido e perversíssimo Voitila. Pôdre em vida. O chefe de uma "igreja" de sodomitas e violadores de crianças, seria pois um santo papista. É a nata que têm. E seguramente há a massa que lhe corresponda. (Olhai, como bom exemplo, a tugária que isto dejectou e em tudo merece a erradicação). Sinistro fim de semana, este. Dá bem a medida da dimensão moral dos poderes que se desmoronam. E felizmente desmoronam-se. A América Latina e a Ásia continuam a crescer. A Rússia continua a ser a estrada do mundo e a Peninsula Ibérica continua a ser a ponte entre o mundo latino americano que emerge e o centro do mundo que a Eurásia abriga. Está a morrer o mundo dos canalhas. Deus seja louvado.Vai morrer matando. Mas vai morrer. Chavez exigiu o fim destes terrores. E exigiu-o com toda a razão. A inutilidade destes terrores é apenas um sublinhado da sua infâmia. E não vale o preço. Nem para os infames.
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