Facto: “(…) se houvessem cidadãos portugueses que quisessem (…)”. Autor: Coelho. Relevância: a
da merderie. Projecto óbvio: a preservação da merderie como cânone. Conclusão:
ioda-se. Que coisa importa a merderie como projecto e norma?... A doença
mental. É o lugar onde tudo se inverte. A rasquice toma-se por nobreza. O horrendo
por belo. O grosseiro por fino. O ignorante por douto. O alarve por elegante. O repugnante por desejável. E
é injúria privá-los dos sinais do respectivo reconhecimento público. Que eles
querem ser estimados. Admirados. Seguidos. Querem sentir-se amados, senão desejados. Têm quanto a isto uma sensibilidade
extremada. Coisa de panasquice. A inversão fez os invertidos. E invertidos é o
que eles são. Assim interviu o Coelho que assim invadeio as televisões.
Um conservadeiro, está visto. Do partido de Cavaco emerge enfim o continuador
possível e claro. Claramente à escala. Pinto Sócrates, por via das “novas oportunidades”, quis resolver
estas coisas do houvessem. Mas nem era preciso. Na terra das inversões eles adem
falar por gestos e monossílabos. Por isso ninguém sublinhou a alarvidade
notória. Porque não se pode falar do carácter quanto a ninguém. O bom velho Teófrasto é hoje e aqui um tipo de delinquente, daqueles que a reinserção social persegue, para, justamente, reínserir (ao que diz). Porque tudo isto se salda num pretenso juridismo em tudo peculiar. E também por isso se pode dizer que o poder - esse infinitivo - se mostra hoje e em tudo completamente podido. Deu definitivamente o que tinha a dar.
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