Flor Pedroso propiciou, em programa televisivo, um pequeno detalhe de insuspeitada importância. Incumbindo-lhe, por dever de ofício, deixar grasnar umas patas do papismo local, soube estimulá-las ao ponto de estas deixarem sair a verrina que lhes vai na ialma. E saiu. Deus seja louvado. E as patas puseram-se então a grasnar... ao núncio. Protestavam contra a vaticanização dos papistas tugas (como se a vaticanização não fora a essência do papismo). Apresentam o núncio como polícia do "episcopado" local. E mostram o dito "episcopado" como completamente desprovido de autonomia. Precioso. Belo documento em processo. Porque não vale -como elas aliás diziam- responsabilizar apenas os locais pelo fiasco e pela esterilidade (o papismo é por todo o lado um instrumento da opressão e sub-desenvolvimento). Nem vale responsabilizar apenas os locais pelos crimes indiciados, acrescentamos. Esperemos que o arquivo da RTP não seja assaltado para destruir esta prova. E que as pobrezinhas declarantes não percam o pio cedo demais. Re-examinámos então as ventas do dito núncio. E, realmente, são as de um capo siciliano. Tudo se explica. Tudo se aclara. Mais uma palavra para Flor Pedroso, mulher meridional, resistente, de costas largas e fisionomia limpa de esgares ou tiques. Apreciamos que seja o contrário das flausinas microcéfalas para as quais sempre tendeu a RTP nos critérios legados pelo Moniz. E agrada-nos muito esta prudência hábil com que Flor Pedroso passa pelos intervalos da chuva, sobretudo quando é ela a fazer chover. Todavia incomoda-nos escrever Pedroso. Vamos passar a chamar-lhe Flor. A vida tem uma força assombrosa. Até põe flores sobre os montes de esterco.
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