Em África o Egipto prossegue a grande agitação das eleições onde a liderança política do Partido Nacional Democrata confirma a ditadura como o modo mais evidente de garantir o caminho para as liberdades, não obstante os amuos da confraria dos radicais muçulmanos e os da oposição laicista. Parlamento monocolor. Mas sustentado por uma boa participação eleitoral. Já a Costa do Marfim teve menos sorte com a grande experiência eleitoral dos últimos anos que se saldará na guerra civil. Na Europa a desgraça prossegue a passos discretos. Ou nem tão discretos, porque a Albânia está debaixo de água e não é, desta vez, em sentido figurativo. A Sérvia ganhou a Taça Davis. (A Sérvia só pode contar com os sérvios, mas felizmente há sérvios e são bons). E Sarkozy deslocou-se em romagem à India. Grande simpatia e condescendência dos indianos. Pelo mundo fora lá andam as alminhas americanas a explicar às pessaoas que não, que a secretária de estado não as acha completamente anormais, nem tão estúpidas como o Assange fez saber. Com o Dólar abandonado como instrumento de comércio entre a China e a Rússia, talvez as chancelarias devessem estar preocupadas com outras coisas. O boicote aos bancos agendado para dia sete, merece, por fim, referência em alguns governos com uma dezenas de milhares de pessoas já registadas na iniciativa. Os ministros das finanças acham que isso "não dá nada" e não há motivo para alarme. Eles que não se alarmem, então. Talvez no ano que vem as coisas corram melhor, se não resultarem completamente neste. Enfim, as pequenas intranquilidades que precedem a grande tempestade.Um último detalhe: a tugária continua a existir, coisa realmente incompreensível (mas não há mal que sempre dure). E uma boa certeza: quando tudo estoira, ninguém estoira por isso. O problema é que à força de se contar com isso vai estoirando imensa gente nos intervalos. Entretanto, o desemprego enche manifestações e disponibiliza vontades e rancores para muitas coisas.
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