Wednesday, January 28, 2009
Kiril I de Moscovo e os papistas
Tuesday, January 27, 2009
PATRIARCA ELEITO
Sunday, January 18, 2009
Legal Anomia
Os capões e a revolta
As “forças de segurança” são responsáveis pelos crimes mais cruentos no território dos tugas. Desde a decapitação de Sacavém até ao assassinato de Kuku, passando pelo rapaz a quem a PSP disparou uma bala pelo recto acima, em Évora, não acabam as histórias, sempre disfarçadas pelo aparelho judiciário. Sempre ocorrendo em clima – e tem sido assim quase sempre – onde o homem comum (na verdade, o lunpen) tende a pensar que “as coisas são assim mesmo”, que o poder é a possibilidade de fazer mal a alguém sem resposta possível. Até há quem diga que “é assim que deve ser”. E de facto tem sido. O recrutamento da judicatura no lunpen ao longo de três décadas (as sociografias do CEJ são evidentes) dá como resultado, não apenas uma amálgama de textos “jurisprudenciais” que poderiam alimentar qualquer antologia cómica, mas também uma magistratura de gente feroz com os fracos e fragilíssima com os fortes. Em tribunais insusceptíveis de independência. Ocasionalmente alarmam-se os capões quando as vítimas se soerguem. Quinhentos garotos da periferia de Lisboa manifestaram-se contra o homicídio de cinco dos deles pelas ”forças de segurança”(o último dos quais foi Kuku, uma rapaz de 14 anos). Logo os capões se agitam com a “extrema-esquerda internacional”. E o “perigo da revolta”. Multiplicaram-se os mails provocatórios – em retaliação - dirigidos aos membros das direcções de associações de direitos humanos: “andas a ser comido por um preto?”, perguntava um deles… Os capões trazem as cabecinhas cheias com a sodomia que lhes enche a existência e lhes foi ministrada como referência de cordura pelo papismo, desde pequeninos, segundo tudo indica. A tudo os miúdos afro-portugueses da periferia responderam bem: “Diário de Notícias, diário da polícia”, “macacos albinos”, “antes eras homem, agora és um polícia”. “Polícia bovina”. “Polícia racista, assassinos”. E deixaram um compromisso: “isto não pára aqui”. Contra Ordem notou uma bela faixa da ACED: “Matem a Morte!”… Nada disto foi reportado pela imprensa dos capões. Evidentemente. Felizmente ninguém lê aquilo a não ser a industria da publicidade que a alimenta e é o único negócio de tal imprensa.
FAZ O TESTE
Conhece-te a ti mesmo. Ninguém fica naturalmente no estado em que está o estupor da velha. Faz o teste.
Wednesday, January 14, 2009
Metropolita Sawas de Varsóvia
Tuesday, January 13, 2009
"Sociedade Perfeitíssima"
Ratzinger: humanidade das soluções, doçura do magistério
cardeal Laghi
Pio Laghi morreu. Foi tarde. Mas mais vale tarde que nunca, Deus seja louvado.
O cefalópode humano e a "nacionalidade" do cão
Sunday, January 11, 2009
CASA PIA
Não pensou mal a Rainha. A Casa Pia não era um asilo, mas lugar onde o trono assumia a paternidade e a educação dos que não tinham nem pai nem mestre. Desvios de conduta sexual terá havido sempre. No contexto do execrando papismo isso seria (e será) sempre fatal como o destino. Mas a Casa Pia tinha um Colégio em Edimburgo porque aqueles que quisessem estudar Medicina deveriam poder faze-lo (e puderam) na Escola Médica mais prestigiada daquele tempo. E tinha um Colégio em Roma para que aqueles que quisessem estudar Belas Artes pudessem fazê-lo no lugar mais prestigiado para tal estudo. E havia um Colégio na Dinamarca para propiciar aos que quisessem ser cirurgiões o estudo na Escola Cirúrgica mais prestigiada da época. Não é obrigatório olhar sempre para o sórdido. A Casa Pia também foi isto. Mas foi-o em contexto papista, claro, e portanto, desde logo, foi tal projecto cercado pela sordidez. Transformada em asilo com uns vagos trabalhos oficinais e a plausibilidade de frequentar o secundário, a Casa Pia foi, como o foram nesta basbacânia papista os demais mecanismos asilares de menores, um lugar de prostituição infantil – induzida ou forçada – homossexual ou heterossexual. Com o advento da “democracia” parlamentar, o conflito entre facções haveria de fazer rebentar o escândalo, mais cedo ou mais tarde. Controladamente ou sem controlo. A CIA sempre manteve o fenómeno sob observação e tem, como anunciou um dos seus agentes, uma lista de 500 nomes politicamente relevantes, ou financeiramente significativos, que são membros da rede de clientes. Foi em Março de 2004 na France 3. A TV5 repetiu-o diante do mundo inteiro. Mas o escândalo foi construído e controlado. O Ministério Público escolheu cinco criaturas para arguidos. E acusou – ou não acusou - por “abuso sexual de menores”, figura que permite a prescrição (mas isto não é mero abuso sexual, é crime contra a dignidade humana previsto na Lei Penal Internacional e insusceptível de prescrição). A defesa dos imputados, age como agiria a defesa de qualquer "pêga" se ainda houvesse crime de adultério. Vem dizer-nos, falhada a tese do sósia, que há talões de auto-estrada a comprovar (dez anos depois) que, naquele dia, aquele homem (por assim dizer) não podia estar ali. Mas quem guarda um talão portagem de auto-estrada por dez anos? E para quê? Por outro lado, um talão de auto-estrada demonstra apenas que alguém passou por ali naquele dia, não demonstra que haja sido aquele homem. Outro tanto se dirá da utilização dos cartões de Multibanco (significa apenas que alguém fez naquele dia e em outro lugar, um levantamento com isso e não que tenha sido aquela concreta criatura a fazê-lo), mas que pessoa normal guardaria a documentação de tal movimento por dez anos? E para quê? Um processo grotesco. Num aparelho judiciário grotesco. De um país grotesco. Restam todavia muitos detalhes. O caso Pedroso é um exemplo. Parecia a coisa decorrer da queda dos graves: quem se eleva só por "levar no rabo", cai necessariamente a "levar no focinho." Uma Lei Geral da Física, em síntese. Parecia fácil. Natural. Compreensível. Mas não… Uns capões de rabo fremente, deram-lhe um balão de ar quente. Ei-lo a pairar no parlamento. Com chama de metano a arder, imagina-se. E um silêncio absoluto por via do “respeito devido às instituições”. Eis pois o que são instituições por cá. O recto de Pedroso. O ânus de Pedroso e, evidentemente, a cicatriz de Pedroso a substituir o sinal que poderia permitir o reconhecimento pelas vítimas. Eis as "instituições portuguesas". E a medida do respeito que lhes é devido. Eis o processo Casa Pia. E o valor da Dignidade Humana nestas terras. Tal como Pedroso estes arguidos deviam ter sido absolvidos, diz um dos defensores. A verdade é que este processo é lixo. Entre lixo. De lixo.