Os papistas dos manos Kaczynski e o seu Rzeczpospolita (não confundir com o Dr. Theodore John Kaczynski, plausivelmente membro da mesma família) prosseguem a suicidária campanha de caça aos “colaboracionistas” com o regime pró-soviético, vinte anos depois da queda do muro de Berlim. Lograram vitimar e obtiveram a resignação do próprio primaz papista naquelas terras. E como último dos últimos “trunfos” disparam hoje sobre o Santo Metropolita Sawa, presidente do Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa da Polónia. Bispo Castrense enquanto Arcebispo de Bialystok, com a patente de General do Exército, ao Santo Metropolita não faltará, pela certa, troca de correspondência oficial com o Estado, sob todos os governos, em favor da sua Igreja e do seu clero. Interpelado, o Santo Metropolita não se esquiva. Não foi colaboração com o sentido que essa palavra tem hoje, diz. Os papistas têm velhas razões de ressentimento relativamente à Igreja Ortodoxa da Polónia desde os tempos em que a Igreja acolheu o “movimento ortodoxo português” integrando o Santo Metropolita Gabriel de Lisboa no Sínodo da Igreja Ortodoxa da Polónia e bem assim os Bispos do Brasil que foram fruto da missionação do Metropolita Gabriel. O sector português desse (belo) momento da Igreja subsiste hoje em crise (Mário Ribeiro – pretenso sucessor do Metropolita Gabriel - foi excomungado com o seu grupelho de indecorosa conduta). Mas as dioceses do Brasil subsistem intocadas sob a jurisdição do Santo Sínodo da Polónia. Os papistas sempre consideraram a solicitude pastoral da Igreja Ortodoxa da Polónia uma “intrusão” na sua esfera territorial “exclusiva”. O Santo Metropolita Sawa tem actualmente setenta anos. Mnô gaya leta! (Na foto: a Catedral de Santo Alexandre Nevski, em Varsóvia, o maior templo ortodoxo alguma vez construído, e destruído como "monumento da ocupação imperial russa", consumada, recorde-se, pela compra - simples - da venal nobreza polaca por Catarina II).
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