O Vice-Presidente dos USA declara que a Rússia vai ser forçada pela crise económica a transigir diante dos USA. Mais um cretino. Se aqueles imbecis fizessem da estupidez indústria, tinham uma recuperação fulminante. Bem ao contrário, não só a Rússia não será forçada a coisa nenhuma, como em todos os países da Europa Oriental a decepção perante a vacuidade das promessas de prosperidade e ante a mera instrumentalidade das vidas humanas faz correr sérios riscos aos interesses dos USA, também ali. Biden acha que a Rússia tem razões para temer a Pérsia e a Coreia do Norte (o que não está demonstrado) e que não terá população para manter os gastos do orçamento de defesa. Portanto, os USA serão "protectores" da Rússia que há-de ir pedir-lhes batatinhas. Atrasado mental. A crise demográfica russa está em recuperação, felizmente, e nada indica que essa recuperação se detenha. Aliás a demografia responde bem a uma estabilização mínima e à certeza da devoção dos dirigentes à coisa pública. Mesmo no tugastão, o simples discurso humanista do papista Guterres em 95, levou a malta à certa e em 96 houve um baby boom (jamais repetido, é claro, até porque o discurso humanista foi abandonado). Mas além da crise demográfica parecer ali próxima do controlo, a verdade é que a Rússia sempre manteve (historicamente falando) óptimas relações com o Irão (retomadas com a reconversão do poder soviético) e não tem nenhuma tensão com a Coreia do Norte, ao contrário do que se passa com os USA e com os seus fragilíssimos lacaios, em quem bastará soprar para que se desfaçam. Entretanto, os russos estão atentos à cretinice de Biden. É quanto basta. E logo veremos os efeitos demográficos da actual crise dos USA... É evidente que estão à beira do precipício. Evidente também que são guiados por cretinos como Biden e a Fada Hilária (capazes de em três declarações anularem qualquer serenamento resultante da visita de Obama a Moscovo). À beira do precipício, portanto, os USA darão, muito em breve e segundo tudo indica, um grande salto em frente.
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