Tugária. Uma e outra vez tudo se repete. A imunda corja judiciária acoitou no MP - nos abrandamentos da intervenção hierárquica do MP - todas as máfias, segundo tudo indica. E tudo explode a todo o momento. Evidentemente. Desde logo por se tratar de escumalha. E entre escumalha todas as cumplicidades estalam em qualquer altura e transformam-se em conflitos irredutíveis. Felizmente. É claro. Esses conflitos têm sempre o mesmo modelo. Por ser a mesma gente. Com os mesmos problemas e as mesmas ânsias. Tudo é mais ou menos o mesmo que a crise da Independente. Mais ou menos o mesmo que a crise do BCP. O aparelho judiciário, como o aparelho de polícia fiscal (a famigerada inspecção tributária), estão no centro de um grande projecto político. Trata-se do branqueamento da actuação da máfia na direcção política do estado e esta ordenou uma reconversão de estratégia. Trata-se de varrer do mercado os operadores económicos, sob a imputação de terem funcionado tão mal como os obrigaram a funcionar. O caso das sucatas é um óptimo exemplo de impunidade e fraude na direcção de empresas de capitais públicos. Tendo gerado fluxos de prosperidade da qual se apropriaram as máfias. Os metais eram tratados como se fossem lixo, não eram inventariados sendo formalmente removidos como lixo, mas pagos por quem os removia ao preço do dia na bolsa e sem sombra de factura ou recibo. O dinheiro tirado à Fazenda Nacional está nos bolsos da corrupção partidátia. Mas inviabilizado este procedimento por exigência do direito comunitário (todas as sucatas têm agora de ser declaradas à Agência Portuguesa do Âmbiente), a corja resolve o problema perseguindo e eliminando os operadores que alguma vez entraram em contacto com tal fenómeno, perseguindo-os por "fraude fiscal", assim libertando a área de negócio para as "empresas do regime" que dela se apropriam com a facilidade de quem tem terreno vago. Remunerarão, porventura, esse grande serviço. E no mínimo garantem empregos futuros para quem não tem sequer estatuto profissional, como é o caso dos instrumentais de S. Bento. Mas nas outras áreas de negócio não é o panorama muito melhor e o exame dos fiascos do IAPMEI nos pretensos processos de conciliação (extrajudicial) revelarão que as coisas são mais ou menos as mesmas em todo o lado. Empurrar para a falência quem quer que ocupe terreno próprio em qualquer actividade económica. Esse é o objectivo. Perfeitamente prosseguido e atingido. Naturalmente que desde a concorrencia desleal, até à extorsão todos os interesses vão tomando as suas posições junto do aparelho judiciário. E os instrumentais não podem nunca ser tão instrumentais como isso. Domesticadas as defesas processuais através da repressão dos advogados independentes (de que se tem encarregado a corja da Ordem respectiva), assegurou-se que os processos não serão combatidos, mas negociados algures. As vítimas são pois "defendidas" pelo inimigo. Ora os instrumentais querem também disto alguma coisa. Mesmo que apenas intuam o que estão a fazer sem o perceberem bem. Querem alguma coisa. Uma retribuição funcional extraordinária para uma utilização funcional extraordinária dos poderes processuais. E aqui está. São um bando de cretinos. Igual a qualquer outro bando de cretinos. E fazem exigências de cretinos, porque nem sabem bem o que querer, nem sabem exactamente o que os estão levando a fazer. Que Deus os prive de qualquer protecção. E viva a crise. Mas nesta crise demonstra-se que a autofagia do estado, esta espécie de Sida da política tuga, fez inviável a indepedência nacional. E as massas populares têm disso uma clara intuição. Ou não se tivesse hasteado a bandeira da Coroa de Espanha em Valença. O único perigo para as populações é esta espécie de veleiro desgovernado, verdadeiro navio fantasma, apenas tripulado por ratos e que abalroa qualquer coisa antes de se desfazer nos rochedos quando os encontrar. Esta terra tornou-se um perigo, nem sequer a prazo, para a estabilidade política europeia. E não é perigo pequeno. A jus-escumalha é o olho do furacão. Mas as orlas, com os pederastas papistas (homens-cães) e os seus eternos projectos de grotesca política, com os coniatas (homens-hienas) e seu desvirtuamento de tudo, estes, não podem ser a resposta para coisa nenhuma. A resposta à crise está no seu desenlace. É preciso que todos os aparelhos soçobrem. O manifesto do 28 de Maio não é adaptável. Não há "entre os escobros da Nação em ruinas" nenhuma instituição com legitimidade natural para qualquer posição pretensamente salvadora. Porque nada sobrou é importante nada ficcionar aqui. Importando não esquecer o dinheiro que foi objecto de apropriação ilícita. Ele é quase integralmente recuperável. E basta à superação da crise económica e financeira local. Pode pagar a intervenção militar externa. E resolver os demais problemas. Portugal nunca teve déficit. O déficit chama-se corrupção.
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