Inevitável. A Crimeia não será outra coisa senão Russa. E os russos são a maioria da região. A Crimeia é portanto o próximo episódio e a sequência natural dos acontecimentos do Cáucaso. Não vamos sequer (e evidentemente) ficar por aí. "A Ucrânia não está morta mas falta pouco"?... A "t-shirt" dos garotos russos de Sebastopol é um exagero de garotos. A Ukraína é um território da fronteira. Fronteira dos russos. Também há a pequena-Rússia, ou Ruténia, a estender-se até aos Cárpatos. Sempre cruzada por muitos inimigos da Rússia. Sendo certo que, como fez cantar Prokofiev, não há inimigos da Rússia. (Ou, à letra, " a Rússia não tem inimigos vivos"). Ninguém sobreviveu, nunca, muito tempo a tal inimizade. A Ucrânia, lugar do Baptismo da Rússia, não pode senão sentir-se amputada em qualquer separação imposta. Bogdan Khmelnitsky demonstrou-o bem. Esse grande chefe cossaco em cujas terras libertadas apareceu pela primeira vez, parece, uma rede de escolas como manifestação do que poderia já chamar-se política de educação e ali foi a primeira preocupação de um chefe de guerra, depois das questões da Fé - a liberdade dos ortodoxos assentou na bravura dos sabres cossacos - depois da defesa dos territórios libertados do polaco e contra o polaco. O regresso da Rússia à sua dignidade natural no concerto das nações, trará algumas correcções evidentes. Sim, o Séc. XXI será um século como outro qualquer para a Grande Rússia. E a Grande Rússia será o que sempre foi, independentemente das formas de Estado. Um grande país, certamente estranho, mas por nenhuma forma bárbaro - com uma ideia única da grandeza própria e da salvação do mundo - diante do qual todos os demais estados são compelidos a posicionar-se. E já aconteceu que os estados que pior se posicionaram - os mais desleais, os mais agressivos - desapareceram, ou viveram longos períodos de radical neutralização política e nem sempre militar, sequer. Ao polaco, por exemplo, Catarina a Grande comprou-lhe simplesmente a nobreza. E nem sequer foi cara. Bastará fazer hoje outro tanto a dois ou três pequenos estados-fantoche para que a OTAN e a UE se reduzam à sua posição natural. O Tugastão é uma dessas repúblicas fantoches com gente (por assim dizer, mas dizendo muito pouco) francamente barata. E está longe de ser o único caso. Também neste quadrante a concorrência baixará os preços. O MNE tuga já disse, do alto da nula importância do seu tugastério, que "não podemos" pagar a prática de uma política externa fiel a pressupostos ideológicos. A OTAN implicava pressupostos ideológicos e a UE também os implicaria, mas afinal, não... Tanto quanto diz o MNE tuga. Os princípios e as fidelidades no Tugastão são, portanto, "um luxo". Esta gente (nada concedendo) parece pronta a vender as próprias mães e as próprias filhas com a mesma facilidade com que tem consentido a prostituição forçada e homossexual dos órfãos e desvalidos da Casa Pia. Resta determinar a base de licitação. E nós, os outros, os que não podem pagar o preço de qualquer infidelidade aos princípios, devemos sublinhar que -por princípio - em democracia não há irresponsabilidade política a partir dos maiores de 18 anos. Nem há civis maiores de 16. Inútil portanto dizer que uma coisa é o MNE tuga e outra coisa o país. O MNE tuga é o país dos tugas. Como a Casa Pia. Como a Polícia Judiciária de Faro. Como o juiz de Monchique. E a de Monção. Como A GNR. Ou a PSP. (Em nada relevando o "segredo de Estado" do Ministro Pereira quanto ao respectivo estado das coisas). Valerá sequer a pena comprar tal gente? Não será melhor varrê-la, simplesmente, por respeito para com a dignidade natural do género humano? E os tugas querem ser gente e varrem eles próprios tais quadrilheiros, ou preferem ser lixo a varrer com eles?... Se as coisas assim continuam vai ser necessário um certificado de abstencionista eleitoral nos últimos vinte anos, para evitar as imputações correspondentes à acreditação legitimadora de tal corja.
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