“Desaparecido” ao largo da tugária – terra de todas as desgraças – o navio Arctic Sea foi afinal objecto de uma captura pirata. Está claro (no mínimo) o sequestro da respectiva tripulação (maioritariamente russa). Foi anunciada a exigência de resgate de valor igual ao da carga, segundo os dados disponíveis. O Atlântico Norte teria a sua segurança garantida por uma aliança militar e a tugária, ela própria, tem teoricamente uma marinha. Mas à Rússia foram cometidos, tanto quanto o exigem os factos, o dever e a legitimidade para intervir militarmente, de forma directa, nestas águas. De outro modo, o caso não se resolverá. As “potências” da área estavam pelos vistos demasiadamente ocupadas com a pressão militar noutras latitudes para evitarem tal problema. Mas não pode haver pirataria no Atlântico. Isso é claro. Só pode contar-se com a Rússia para resolver este (grave) desafio? Veremos. A marinha da tugária está ocupada com o combate à pirataria no Índico, (segundo a propaganda oficial) motivo pelo qual a pirataria se torna possível ao largo das suas costas, como se vê. Como de costume, os outros correm o risco de morrer a rir de tais criaturas, sem que nestas criaturas se note o mínimo sinal da plausibilidade de morrerem do seu próprio ridículo.
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