Uma semana depois da anunciada “grande vitória” traduzida no assassinato de Mehsud, estalou uma luta tribal de grandes proporções entre os combatentes islâmicos no Paquistão. Não obstante, os talibãs do Afeganistão atacaram o Quartel-General da OTAN em Kabul (não foi um qualquer quartel). A OTAN não divulgou o número de feridos entre os soldados da aliança. Seguiram-se as “condenações” do atentado. Muito embora um porta-voz da resistência afegã tenha deixado claro que o alvo era a “embaixada” dos USA no território ocupado, alvo que não pôde ser atingido. A “zona mais segura”, em Kabul, é amplamente penetrável pela resistência. Nada de parecido ocorreu – que nos lembremos - no período da presença militar soviética no território. Os ingleses reconhecem terem ultrapassado ontem o número de 200 soldados mortos naquele teatro (a maioria dos quais em atentado ou emboscada), admitindo-se que isso possa ter repercussão negativa junto da opinião pública inglesa… A OTAN parece ter perdido a guerra (tendo até admitido ceder às exigências de exclusão das mulheres da escolas e trabalho, para dividir os talibãs, mas nem assim conseguiu fosse o que fosse). Sendo seguro que falhou todos os objectivos que se propôs, até agora, tanto na Ásia Central como nos Balcãs e no Médio Oriente. Talvez haja outras prioridades para os dinheiros públicos, sobretudo quando alguns dos estados dos USA abandonaram o financiamento da saúde, assim condenando à morte os doentes de cancro (por exemplo).
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