O exame do léxico de Ratzinger na visita oa Reino Unido é muito interessante. Os crimes “indizíveis” admitidos, traduzem a assunção a correcção do silêncio em torno deles, silêncio com o qual a corja papista protegeu e protege os pederastas não identificados pelos aparelhos de justiça estaduais. Ele continua portanto a manter a mesma linha. São “indizíveis”, tais crimes. Não é para falar deles, portanto. Todavia, toda a imprensa europeia ouviu aquilo como uma confissão. E não é exactamente isso. Paralelamente, em Inglaterra comprometeram-se a informar uma comissão de controlo e vigilância. Vamos vêr se o fazem. Provavelmente, não. E quando Ratzinger se pergunta como foi possível a igreja não se ter apercebido das proporções desta perversão da missão sacerdotal, o que provavelmente está a dizer é que deviam ter sido mais atentos ao risco da acção dos aparelhos estaduais de justiça e à revelação dos factos e da imagem real da ICAR. Portugal é dos poucos lugares onde a estratégia da ICAR resultou em pleno.Até agora. Eles dizem mesmo, “Em Portugal não há” casos de “pedofilia” do clero de pedrastas. “Casos”, realmente não há, porque o caso só surge com o processo.E só a próxima crise política poderá permitir esses processos. Vamos ver muitos casos, sim. Se conseguirmos fazê-los surgir. Mas o léxico de Ratzinger é muito interessante por mais razões. Na verdade esta técnica da gestão do léxico encontramo-la em toda a “direita católica” que é, nisso, igualzinha desde a tugária (que o papismo fez imunda) à Venezuela que se redime dizendo-lhes algumas coisas ainda que não tudo.Igual no Chile, também. E no Brasil. Igual em França e na Polónia. É preciso extirpar esta gestão do léxico e isso faz-se, sublinhando-a quando aparece. É aspecto politicamente crucial da prestidigitação dos pederastas papistas e de qualquer factotum seu.
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