Mantendo ainda boa parte do território sob o seu controlo, a Resistência Líbia vê abrir-se uma nova fase diante de si. Procurando antever a lógica das reacções dos vectores líbios em presença no terreno, vamos enumerar as hipóteses que nos parecem passiveis de constituir linhas de acção mais prováveis. Começando pelo Exército Líbio, este não pode deixar de cumprir os seus regulamentos e ordens. Mas as tribos e as guerrilhas populares não podem senão aplicar o seu próprio juízo, ainda que auxiliados pelo Livro Sagrado. A esta luz, o Exército Libio julgará sumariamente e passará pelas armas os bandidos armados que puder capturar. Já as tribos e as guerrilhas podem aplicar perspectivas mais misericordiosas. Designadamente não tirando a vida aos bandidos armados e mercenários - por piedade para com a pobreza que os conduziu a essa forma última de prostituição - devolvendo as criaturas a seus amos e às suas terras. Ainda que em condições de não voltarem a ser tentados do mesmo modo. Os mercenários e membros de outros corpos estrangeiros podem ser devolvidos às suas terras, de acordo com esta lógica e com o Livro, cegos e castrados. (A fim de que passem o resto das suas vidas na meditação e penitência). Mas além da adopção plausível desta perspectiva, as guerrilhas podem trazer a Lei de Talião às terras dos agressores, sendo plausível que os serviços de finanças, os serviços de segurança, os tribunais, as corporações e associações de magistrados, as messes de oficiais e sargentos, bem como outros equipamentos de assistencia social das forças armadas, sejam eficazmente atacados. E as guerrilhas podem atacar onde é mais fácil (aliás é a decisão mais óbvia) e a maior das facilidades é oferecida pela inépcia de qualquer protecção em teritório português, sendo certo que nesse território existe um aquartelamento da OTAN especialmente vulnerável. A guerra informática nos serviços militares, de finanças, de segurança e de justiça pode também ser usada com êxito. E tendo sido ostentado nas revistas sociais os lugares onde passam férias alguns dos responsáveis otanascas ou da Comissão Europeia, essas pessoas podem ser alvejadas aí. Os templos papistas não devem ser tomados como alvos militares pelas guerilhas. Mas os ministros da pederastia papista podem ser atacados como alvos militares porque o são, começando pelo chamado "alto clero" da pederastia papista. Muito embora os critérios oficiais a uso exigissem a falta de consideração por quaisquer civis europeus ou americanos (em regime de democracia parlamentar a responsabilidade colectiva deve ser a regra à luz dos princípios), ainda aí a misericórdia do crente pode fazer-se sentir poupando a população civil. Uma razão política se acrescenta às da misericórida. A resistência Líbia tem estado especialmente atenta, tal como se revela on line, aos movimentos regeneradores da resistencia europeia e americana. Os indignados suscitam-lhe grande simpatia. É pouco provável, portanto, que ataque indiscriminadamente a população civil. Todavia a imprensa que faz propaganda de guerra - e bem assim os respectivos agentes - podem ser seleccionados como alvos relevantes, ao mesmo título que os pederastas papistas. As televisões públicas parecem alvos fáceis. Acrescem as estruturas portuárias e aeroportuárias, redes de frio, telecomunicações, abastecimento eléctrico, abastecimento de gás e petróleo são lavos mais ou menos evidentes. As faculdades de direito, academias militares, escolas de navegação e de aeronautica civil parecem poder ser igualmente atacadas. É quanto parece plausível que ocorra quanto à selecção de alvos para o combate que prossegue. E isso pode ocorrer em fogo cruzado (com iniciativas de vários vectores organizacionais de várias origens e não apenas líbios). É quanto nos parece que se suscitou. E quanto é plausível que venha a ocorrer.
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