A HERÓICA LÍBIA forçou já a corja otanasca a reconhecer - na "imprensa" da sua propaganda de guerra - os combates nas ruas de Tripoli. A guerrilha urbana bem conduzida em Tripoli, inviabilizando o controlo da cidade pelo ocupante, eliminando fisicamente os colaboracionistas como imperativo político de legítima defesa, inviabiliza o ataque aéreo da corja otanasca, seja pela falta de alvo, seja pelo grotesco descrédito que resultaria da retoma de operações que se afirmaram encerradas por êxitos ou vitórias. A imunda campanha da Líbia, como a imunda campanha do Iraque, como a imunda campanha afegã, integram a crise política global, porque assentam, todas, na demonstração do facto de nenhuma população de país membro da aliança otanasca poder acreditar nos dirigentes políticos e militares das suas terras. Eis um detalhe que não é pequeno. E um divórcio sem remissão possível. A Amnistia Internacional pediu a prisão de Bush ao Canadá. E fez bem. Não será o Canadá a oferecer-nos isso. Mas isso virá. Mais tarde ou mais cedo, também isso virá. Até lá é preciso que cada um cumpra o seu papel. E o cumpra bem. O heróico Exército Líbio mantém uma resistência gloriosa e na maior desproporção de forças de que há memória. Faz mais do que bem o seu papel. A resistência social global, começa também a fazer a sua parte. Sim, veremos Ratzinger e Bush (es) serem julgados. Embora não deva ser Kadafy a presidir ao Tribunal. Não certamente porque essas anómalas criaturas tenham o direito de exigir a independência do julgador - isso é coisa que jamais praticaram e nem sequer a podem pedir, quanto mais exigir...- não é por eles que Kadafy não deve presidir. É pelo próprio Kadafy que não deve ser submetido a mais essa provação de controlo heróico de si próprio. Para tal julgamento, estando todo o direito humano posto em crise por tais anómalas criaturas e demais serventuários com o mesmo amo, resta a positivação da Lei Divina. Vaticinamos por isso a lapidação como desfecho plausível de tal julgamento e de boa parte dos que se lhe seguirão.
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