A “imprensa portuguesa” não fala do caso. (Cumpriria estar atento a esta estranha e vasta coincidência de todas as publicações locais nas ausências e silêncios, porque isso implica uma concertação efectiva, i.e. organizacional). Os servos não se metem nas questões dos senhores. A “imprensa portuguesa” sabe respeitar o seu lugar, talvez apoiada no restrito número dos seus pretensos especialistas. Todavia
- e não obstante tais silêncios
- há um processo judicial em curso e a senhora Rice foi notificada para depoimento testemunhal. A questão do lobby judaico está em debate aberto nos USA e, evidentemente, em debate claro nos países árabes. O Egipto é nestas matérias o primeiro a ouvir. Por ser a pedra angular de qualquer domínio do mediterrâneo, evidentemente, mas também por ter sido e continuar a ser o grande difusor da cultura árabe, o principal alfabetizador das populações árabes dos estados circundantes, e (enfim) uma terra onde a vitalidade intelectual não pode ser negligenciada na sua evidente importância. O Al-Ahram tem esta semana algumas reflexões interessantes sobre a questão. Como única observação notaremos que deve haver em arquivo uma fotografia de
Abdel-Alim Mohamad mais publicável.
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