PARVAGAL NEWS
A irrelevante terra de Gales a sul do Minho agita-se de novo com um pronunciamento de Júdice. Trata-se de um esparvoado nacional-católico, com tiques de fascismo desde os tempos da sua formação universitária. Falhou todos os objectivos políticos na vida, à excepção, talvez, de capitanear a bem sucedida polícia política dos proxenetas de crianças órfãs. Decidiu agora bramar contra a “ditadura” de Marinho Pinto na Ordem dos Advogados em Portugal. Logo ele, que ousou instaurar a censura estatutária, sob a forma de exame prévio das comunicações públicas (para os outros, mas para todos os outros) e fez uma polícia política em defesa do “país da Casa Pia”. Também instaurou a missinha de "Santivo", alinhando confessionalmente a corporação. Ora, quando – em geral falando - um canalha brama por democracia, refere-se, evidentemente, à liberdade dos canalhas. Parece-nos ser esse o fenómeno. Chama populista a Marinho Pinto, o actual e esforçado bastonário. Teme talvez que se vire contra si o bendito estatuto Júdice, feito por si próprio, e com o qual já foi vergastado pelos menos duas vezes. Falou desta vez em terras do Garb, em Faro. A Sharia reserva a isto, supomos – na mais benevolente interpretação decisória - umas trinta bastonadas. Em público. É dar-lhas.
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