Eis o inferno sobre a terra. Governam este inferno o Partido do Freeport e da Casa Pia. Com a oposição do partido da Moderna e do BPN, conjunturalmente aliado ao partido do caso Portucale. Há, é certo, o Bloco do escândalo de Salvaterra. E os comunistas da discreta corrupção municipal. Nos municípios todas as corrupções são berrantes, excepto a dos comunistas. Mas é tudo inferno. Deve ir tudo para o diabo, por consequência. Depois há os demais ângulos. No sistema judiciário ninguém sabe nada, ao certo, sobre a gestão do Cofre Geral dos Tribunais. E vamos ter grandes surpresas quando soubermos alguma coisa disso. Como em qualquer terra dominada por gangs, o aparelho judiciário persegue a liberdade de palavra dos jornalistas e dos advogados com a eficácia letal de uma polícia política. A jurisprudência é escandalosa. Regressou a publicação clandestina, como Contra Ordem bem demonstra. E parece que as normas europeias do direito da concorrência, da liberdade de estabelecimento e da liberdade de circulação não estão em vigor aqui. A "Ordem dos Advogados Portugueses" é um escândalo de indigência atirada contra a leal concorrência e contra a liberdade de palavra no foro. Chegaram a silenciar comunicações ao seu próprio congresso, por intervenção directa da escumalha da Opus Dei infiltrada na estrutura. Eis um território com mais advogados por número de habitantes na Europa e com mais juízes e com mais funcionários judiciais, também. Para isto. Os aparelhos “educativos” difundem e enraízam a ignorância gastando nisso bastante mais do que a média dos países da OCDE, para a obtenção de resultados espectaculares, i.e. bastante abaixo da média dos países da OCDE. As Faculdades de Direito e de Letras são verdadeiras anedotas. O ensino da Matemática é uma desgraça. O ensino da própria Língua local oferece resultados que são simples vergonha. As Finanças Públicas inventam infracções fiscais para apresentar pretensos burlões à opinião pública que sabe perfeitamente onde estão e quem são os burlões. Ao abrigo de tais práticas os funcionários praticam o saque, puro e simples, sobre elementos da população. E não há nisto - nem pode haver - inocentes. Entre os três pilares de comunhão das soberanias que a União Europeia definiu, não há nenhum domínio onde tal território não deva ser submetido a urgente intervenção da União, seja no plano da gestão directa, seja no plano da observação apertada. O Banco Central Europeu discute já a possibilidade da gestão directa e externa das Finanças Públicas no território português. Certo. E urgente. E evidente. Mas falta igualmente pôr os tribunais sob observação directa e urgente do Conselho da Europa. E quanto ao ensino, o melhor começar a deslocar os estudantes, em massa, para programas de intercâmbio. Com a vinda em massa de professores de outros lugares e a reciclagem com avaliação apertada dos pretensos professores do secundário aqui disponíveis, porque há verdadeiros oligofrénicos a difundir o seu atraso mental, de tal modo que nem o Colégio dos jesuítas se distingue com nitidez da Casa Pia, porque a mentalidade asilar reina em todo o lado. As hierarquias do mais execrando papismo nunca tiveram neste horrendo sítio mais avultado (e artificioso) papel, com os seus cortejos de velhos sodomitas em boa parte pedoclastas e todos crudelíssimos. São a “igreja oficial” num país que não a pode ter. A população anda drogada. É o país com maior consumo de psico-fármacos por habitante. A densidade de doenças mentais é de tal modo intensa que a respectiva observação está ao alcance de um simples passeio a pé
Wednesday, February 18, 2009
VIVA A CRISE!
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