“No fundo, odiamo-nos uns aos outros”, diz com pesar Baptista Bastos. Isso é experiência comum na tugária. E começa a notar-se muito. Mas vamos ver se podemos falar de boas coisas. A Argélia está em festa com a qualificação para o mundial de futebol. A França não está contente com a equivocidade da sua qualificação. Já entre tugas apenas saíram aos gritos comemorativos duas ou três pessoas (por assim dizer). Foi a coisa mais vista do ano nas televisões da tugária. Não obstante, a população recusou qualquer festa. Agradável surpresa. A federação portuguesa de futebol ganhou uns cinco milhões de euros e isso trava-lhe o caminho da insolvência. Uma pena. Uma oportunidade de oiro estupidamente perdida. Continuam com emprego o Madaíl e o seu Relógio de flacidez encadernada pelo foot. Tem sido o homem de mão de João Correia e Júdice para os jeitos da casa pia, na ordem dos advogados à escala. Curiosa personagem. Interessante presença a de uma criatura do foot, meio consabidamente impoluto (não será?), a controlar advogados. A criatura informa-se pelos tantans da selva, segundo diz, (confessando-se selvagem, portanto, nem sequer é um rústico). Confere. É má notícia que continuem com emprego. Deplorável, mesmo. E assim parece tê-lo entendido a população. A selecção foi recebida com escarros bósnios à chegada. Tratamento adequado aos emissários do país dos soldados baratos da OTAN, numa terra explicada e arruinada pela ocupação da OTAN. Mas os rapazes do tuga’s foot também foram vagamente ignorados pelos “seus” no regresso ao “torrão natal”. Porque haveria de festejar-se a chegada de mais dinheiro para a corja? Que motivo de festa podem nisso ver os desempregados, os falidos, os doentes não tratados, as vacinadas cujos fetos morrem (tanto quanto parece) da vacina? E os perseguidos pelos dementes contabilistas do fisco? E os espectadores do caso free port e da face oculta, da casa pia e do caso portucale? E os que vêm negada qualquer justiça por tribunais de juslabregos? Os que são entregues a advogados condicionados e perseguidos por uma ordem de jusalarves (como Luís Relógio), instrumentos de fratrias como a Opus ou pretensas maçonarias à moda do lugar, maçonarias de polícias que perseguem vítimas? Que motivo de festejo pode ter até o funcionário-médio, diante do país com a população em debandada e a redução drástica do funcionalismo no horizonte próximo?... Ficaram, enfim, quase todos
Thursday, November 19, 2009
A qualificação futebolística:o pesar como sintoma e a aversão como evidência
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