A tugária renova a aliança com o sórdido papismo fazendo incidir os holofotes em Manuel Clemente, único membro local daquela coisa cuja fisionomia parece a de um homem normal. Não obstante a aparente normalidade fisionómica, a criatura advoga, sem quebras, em prol das barbaridades decretadas, defendidas ou silenciadas pela colina vaticana. Prémio Pessoa. Imagine-se. Com dinheiro público misturado (o da Caixa Geral de Depósitos). A tugária é dos poucos lugares onde ainda não foi possível discutir a pedoclastia papista. Uma feroz organização judiciária (usando pressupostos contra direito) vela pela punição (criminosa) de qualquer protesto. As publicações clandestinas regressam ao território, como único modo de crítica política ou de militância em favor do direito. Todavia, tais crimes são imprescritíveis e insusceptíveis de amnistia. Politicamente, o sistema vem em socorro da mitificação papista. São bons amigos. E em largas margens têm os mesmos gostos e as mesmas práticas. Mas a nossos olhos as organizações em tais fenómenos implicadas devem ser declaradas criminosas, corrido o devido processo. Eles manterão as suas posições. E nós as nossas. Quanto ao humanismo alegado, não ouvimos uma palavra a Manuel Clemente sobre a sodomização forçada (e protegida pelo seu silêncio) de incontadas crianças neste território, nem quanto à exploração do trabalho infantil, de sol a sol, nos asilos da padralhada (da tugária, sim), acrescida pela privação da escolaridade. (É exactamente verdadeiro, infelizmente). Humanismo, dizem eles. Registado, dizemos nós. Um conselho: nunca nos peçam indulgência. Nem o perdão em matérias onde nos falta a legitimidade para perdoar. Diz o júri do prémio Pessoa que o hierarca papista é um bom contador de histórias. Numa terra sem escritores com menos de setenta anos, percebe-se a confusão que isso gera.
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