Na sequência da posição da Fair Trials International e da intervenção do Governo do Reino Unido junto do Magalhães da (nunca concedendo) justiça tuga, a BBC fez um trabalho sobre o déficit da liberdade de expressão em Portugal. "Jovem democracia" nem sequer pidesca, governada pelas liberdades concebidas pelos filhos de meretrizes papistas e dos seus eunucos proxenetas (nunca discriminando os nascidos dos porteiros desses bordeis). A tugária é, portanto, governada entre silêncios, gritos e gemidos, que no faduncho se expressam em inesgotada licença que à rasquice aqui sempre se concede. Ora, nos diálogos do trabalho da BBC, não se sabe já que homúnculo entrevistado vem dizer que certamente na Europa haverá países com "especificidades parecidas com as da jovem democracia portuguesa". -" não", respondeu o entrevistador. -"Se houvesse, não se justificaria esta reportagem". Os homúncula acham-se "normais". É bem certo serem raros os doentes mentais com consciência do seu estado clínico. Os homúncula acham-se, portanto, uma "jovem democracia" com "especificidades", onde certamente incluem a viciação da tradução oficial da Convenção Europeia dos Direitos do Homem (atrevimento para o qual não há seguramente paralelo em nenhum país da Europa). Depois há um outro problema, grave problema, um crime em boa verdade... É que os homúncula tratam como crime qualquer emissão de juízos morais em qualquer protesto, qualquer lamento, qualquer reivindicação. Dizem as minutas acusatórias a uso, nessas circunstâncias e independentemente da verdade dos factos compreendidos pelo juízo, que "o arguido julga", ou "emitiu juízos" e, por consequência - não é assim imundos homúncula? - "livre e conscientemente, ofendeu o assistente, sabendo que essa conduta é proibida por lei". E com tão triste minuta os imundos homúncula acusadores, pedem aos imundos homúncula judicantes que apliquem a pena, em minuta pronta, apta a vingar o "ofendido", certo, mas cuja medida serve também os propósitos da "prevenção geral" (dizem os "penalistas" à moda do lugar). Ou seja, servem para que ninguém se atreva a julgar moralmente alguma coisa. Isto é servem para que ninguém se atreva a ter opinião. Ou pelo menos a enunciá-la. Não é assim criaturas execrandas? Estamos a ver mal, pedaços de merda? Nada vos assusta ou repugna tanto - não é?- como a evidenciada capacidade de alguém para formular uma frase inteira. Eis quanto vos dizemos, serventuários execrandos: rastejem e façam-no com afinco. Tratem de obedecer a quem manda. E nunca vos julgueis. Um só crime de emissão de juízos existe na terra que tornais imunda: a aquela onde se afirma a vossa normalidade. "Jovem democracia"? "Portuguesa"? "Especificidades"?... Ora, ora. O pagamento aos lesados poderia fazer-vos mudar rapidamente de opinião, não era? Tratemos então disso. E tratemos de fazer com que vos saia dos bolsos, por sentença de tribunal de qualquer país da Europa que é para termos a certeza que aqui ficais agarradinhos à merda, como sempre, mas sem a possibilidade de ir para mais lado nenhum sem um mandato de captura e uma penhora à espera.
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