Os israelitas nomearam uma comissão de inquérito para esclarecerem eles o que se passou com o assalto aos navios de pavilhão turco em águas internacionais. Dizem que estão "em guerra com o Hamas". Alguém devia pegar-lhes na palavra e entender reconhecido, assim sendo, o estatuto de beligerante ao Hamas. E por estarem em Guerra com o Hamas (não concedendo) podiam a seus olhos assaltar navios turcos em águas internacionais (sendo certo que Turquia não estava em guerra com o - por assim dizer - estado de Israel). Ora bem. O inquérito só terá a nossos olhos duas utilidades possíveis, a primeira é saber porque queriam os judeus matar pessoas a bordo. E a segunda é saber como é que um punhado de turcos, virando-se à tapona (literalmente, ou quase) deixam as frágeis donzelas, organizadas em assalto de comandos, em aparente pânico. Grandes turcos. Grande cena de tapona. E irrelevante inquérito doméstico. Entretanto, continuamos com sete milhões de apátridas (a população palestiniana privada de qualquer cidadania na sua própria terra) segregados por um poder que pratica o apartheid e economicamente bloqueados. Tudo se passa como se isto fosse naturalíssimo. Uma boa solução era dar-lhes a cidadania persa. Ou turca. Enquanto se espera que uma parte do território palestiniano se transforme (porventura) na região judaica autónoma da República da Palestina.
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