Na União Europeia gizam-se ampliações da prevenção. Primeiro, era a preocupação do "terrorismo islâmico", depois ampliou-se "tal preocupação" aos radicais de esquerda e direita. E agora já estamos na vigilância das pessoas individualmente consideradas, desde que colocadas em situação difícil (insolvência, desemprego inesperado, ou prolongado, ou perda e tensão significativa). São os indivíduos em risco de radicalização. Devem ser vigiados, também. Evidentemente, o protesto público torna-se perigoso (para os indivíduos como para as organizações). Ora uma tal estrutura representa risco iminente para a população do território dos tugas. Entregues à máfia, esta encontrará nestes "temores" securitários inúmeros pretextos para "cumprir as recomendações europeias" apresentando como suspeitos, senão como criminosos, os que protestam contra as estranhas imaginações que desenvolvem para prolongar a sua (violentíssima) parasitagem do estado e do tecido social. As publicações de nomes de devedores, as relações de devedores, as listas de insolventes, as fiscalizações dos desempregados, o policiamento a quem recebe o rendimento mínimo, tudo isso é, afinal, instrumento de policiamento político. É preciso estar atento. E não esquecer que todos os telefonemas, todos os mails, são vigiados e registados de forma a poderem ser recuperados a qualquer momento.
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