Neste fim de semana uma bomba explodiu numa sede galega do PP. Parece excessivamente estúpido pôr bombas em sedes de partidos que se não mostram descredibilizados, bem pelo contrário. Parece portanto tão estúpido que o mais natural é que tenham sido os próprios a fazê-lo (única forma de aqui se encontrar alguma inteligência e alguma utilidade). E isso assim olhado poderia servir não apenas a dinâmica de vitória do PP, mas também se mostra um pretexto magnífico para uma radicalização securitária. Em todo o caso, a Espanha radicaliza-se. Isso é seguro. E o PP mostra-se apto a dispensar qualquer "nacionalismo espanhol", qualuqer direita radicalizada além de si próprio. Organização que envolve a herança material e humana do franquismo, o PP pode conduzir ele próprio ( e ser ele próprio) qualquer radicalização de "direita". Mas além das terras dos cruzados e da cruzada, a Turquia deu uma lição magnífica na confirmação da estratégia política do governo. Foi uma leeição onde todos os grandes partidos subiram. Uma eleição onde ninguém (que ali conte) perdeu fosse o que fosse. A Turquia recupera a sua importância na cena política internacional. E vamos ter mais algumas surpresas nesta matéria. O Kemalismo perde terreno e se não se maleabilizar, quebrar-se-á. Este crescimento de importância da Turquia pode ser um instrumento importante (um catalizador, porventura) do declíneo da "Europa" que ousara imaginar-se "até aos Urais". Se assim for ( e parece ser), ainda bem.
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