Os USA têm a intenção de reduzir as despesas militares em 2012. Essas despesas foram, no ano anterior de novecentos mil milhões de USD. Mais cinquenta por cento que as despesas militares do resto do mundo somadas. Para tal redução contam com o aumento de encargos dos aliados e vassalos para a sustentação dos interesses americanos. Mas essa sustentação é cada vez mais corrosiva. E as despesas crescem exponencialmente. Com elas, a aversão do resto do mundo e da própria população norte-americana. A possibilidade do Irão não aceitar a utilização do estreito de Ormuz para fins bélicos que ponham em causa a sua segurança nacional, lança uma hipótese interessante, sobretudo em época de exaustão financeira, senão de falência iminente. É mais fácil ao corajoso Irão fazer colapsar este sistema do que este sistema fazer colapsar o corajoso Irão. Um tal bloqueio e a guerra que se lhe seguiria trariam um aquecimento imediato e insuportável da economia global e só isso faria disparar os custos da "operação militar" (que é como agora se chama à guerra). Uma tal guerra seria realmente uma grande desinfecção, com consequências políticas imprevisíveis na Europa Ocidental e América do Norte. E a visita do Chefe do Estado Iraniano à Venezuela é nestas circunstâncias e por si só a manifestação da vitalidade da Contra Ordem na política Internacional. Nenhuma guerra poderá agora ser uma simples operação. E as limitações (e tempo) das operações aéreas estão bem demonstradas. Um ataque nuclear, por seu turno, forçaria talvez a uma tomada de posição (definitiva) da China, Coreia do Norte, Rússia, India e Paquistão. Os USA arriscam-se a pacificar o mundo, unindo todos os que eram inimigos entre si contra o imensamente maléfico eixo do atlântico-norte. Sim, este é o século do declínio americano.
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