Marinho Pinto mandou o Pina iodar-se, ou ioder-se (cremos ser esta segunda fórmula a interpretação correcta). Tudo agora está em saber como reagirá o conselho superior dos basbaques da sua (dele) ordem. Mais o visado. Que é um cretino, plausivelmente. Só os cretinos são hoje admitidos a escrever o nada que escrevem nos jornais que quase ninguém lê. Resta ver também como reagirão os tribunais criminais. (Sempre atentos à protecção desvelada dos cretinos nestas circunstâncias). De uma ou outra forma, este "ioda-se" fará carreira. Aguardemos. O ioda-se, em todo o caso, é uma ideia notável. De sublinhar, não obstante, que Marinho Pinto violou uma regra de estilo importante: o que se diz em duas palavras, não se escreve com três. Há duas ideias ali, a saber, em primeiro lugar, temos "você é um cretino, muito cretino"; e a segunda - vá iodar-se, ou ioder-se. Iodar-se, agora, com a nuvem radioactiva do Japão é uma excelente ideia. Ioder-se será mais uma fórmula de impaciência. Mas um texto tão longo para estas duas ideias mestras, não pode legitimar-se à luz da estilística. E no julgamento da estilística tem de parar a perspectiva sancionatória. Porque quem faz uma interpelação tem de estar preparado para ouvir a resposta. Mas não é assim que pensam os cretinos, claro. Aliás os cretinos não pensam nada de relevante. É a decorrência natural da cretinice, como o demonstram as sentenças criminais dedicadas a tais casos e mais os textos do conselho superior daquela corporação que a casos próximos ficaram dedicados.
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