Obama tomou finalmente posição pública. Exorta "as autoridades" do Egipto (às quais falta qualquer autoridade) a não usar a violência contra manifestantes pacíficos e a emprender as reformas necessárias do ponto de vista político, social e económico. Ora aqui está alguma coisa que podia perfeitamente ter sido dita há um mês, há um ano, há dez anos. Tomou também posição quanto ao Líbano (menos relevante, esta, para não dizer completamente "igual ao litro"). Já quanto à Palestina nada disse e a coisa está quente, quente porque os arranjos diplomáticos (divulgados) com a Chefia da OLP não agradaram a ninguém (não há nenhum palestiniano disposto a ceder Jerusalém). No Cairo os Irmãos Muçulmanos tomaram posição clara. O Egipto não pode voltar a ser governado por um só homem, por um só partido. É certamente dizer alguma coisa. Mas está longe de significar tudo. Obama deve ter-se esquecido da existência dos Irmãos Muçulmanos. Há até quem pense que os USA sonham em elevar à presidência o General comandante dos Serviços Secretos. Eles não conseguem, lá nos USA, contratar um homem com um Q.I. normal . E aparecem com cada uma metida na córnea, que tem de haver por lá um déficit qualquer. muito para lá da gravidade comum. Mubarak também falou e bem podia ter estado calado. A France 24, entretanto, usou uma expressão de génio quanto à Tunísia: "a ditadura que não dizia o seu nome". Perfeito. Tratemos então das ditaduras que não dizem o seu nome. A odiosa tugária vem a seguir?
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