A Pátria do Fundamentalismo Religioso (os USA, com os seus exageros nascidos no protestantismo) traz-nos novidades. Há um inorgânico movimento que vem sendo denominado como “não-denominacionista” e pelo qual algumas congregações Baptistas, uma Mórmon, algumas metodistas estão a mudar de nome para eliminar os vestígios da sua denominação confessional originária, que agora se reputa “limitativa”, “embaraçosa”, contra producente. Não sabemos se isto é completamente uma novidade. Os próprios USA são uma realidade “não-demominacional”: Norte-Americanos são igualmente os canadianos e os mexicanos e “Estados Unidos” são também os do México. Jean-Luc Godard chegou a dizer que a força dos USA pode bem vir do facto de ninguém lhes ter dado um nome… Mas nem isso é completamente exacto: a resistência islâmica chama-lhes várias coisas e mesmo nós poderíamos acrescentar duas ou três sugestões. Recorda-se que a própria Rússia Imperial – depois de ter chegado a designar as suas possessões no continente como “América Russa” - acabou por chamar a esses territórios “coisa sem interesse”, abandonando parte deles e vendendo o resto. Em todo o caso, registe-se que nos inenarráveis USA o incómodo da denominação de origem está em expansão, em favor de “novas marcas”, mais abrangentes e na própria dimensão confessional da vida. E isso deve, factualmente, sublinhar-se. Por ser coisa na qual deve pensar-se.
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