Algumas boas almas emergem da classe média com uma ideia de boa educação francamente peculiar. Materializa-se na cara de prisão de ventre. Não lhes parece que a naturalidade fique bem. Distinto, distinto, é “cagar sentenças”. São um problema gigantesco para si próprios. Essa história de cada qual ser quem é, aflige-os. Não sabem ser quem são. Quem não atravessa a vida com cara de prisão de ventre, “perdeu o controlo”. E, portanto, Marinho Pinto “perdeu o controlo”. É o centrismo à moda das circunstâncias. Mas há coisas que convém discutir a partir do princípio. Eis o princípio: Marinho Pinto é Bastonário porque é advogado e porque foi eleito. A “Manela” é pivot porque dorme com o chefe. A “Manela” foi feita jornalista numa estação com largos traços de bordel e outros tantos de asilo. Há um “link” evidente entre a circunstância do homem ser chefe e a (pública) exuberância (oficial) da respectiva vida sexual. (Que vergonha). Parece uma novela do bom velho Fiodor Mikhailovitch, isto. Precisará o homem da aprovação do auditório nacional? Da aprovação de todos os outros homens? E pensar que o D. João V se disfarçava antes de ir para o “engate”… Um tal background dificilmente habilitará para porta-voz da Moral e do Direito no “Jornal Nacional” (“nacional” porquê, já agora?)... Em contrário, parecem pronunciar-se a Literatura e a História atestando, há muito tempo, que as “pêgas” são moralistas. Sim. Mas são-no no bordel. Ou
Tuesday, May 26, 2009
OS CENTRISTAS E A BONECA INSUFLADA
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