Friday, November 26, 2010
AS HORDAS E A DEFUNTA ORDEM
Lá vai a malta advogante a votos. Deferente. Temerosa. Os servos dos aparelhos vários temendo pelo emprego. (Como eles odeiam os que se sustentam por si próprios, como eles os invejam, como eles os prejudicam mal possam). Os gangs temendo pela influência e pelas rendas correspondentes. O execrando Carvalho, o asqueroso Alves, o doentio Raposo e aquele desgraçado, semi-alfabetizado, com aspecto de vómito verde e seco que é o Relógio. O Marcelino Varela, esse pedaço de esterco ressequido num pneu do Fernando Teixeira a caminho das convulsões da "universidade livre", das obscuridades da universidade autónoma, das trafulhices da "universidade independente" e das violências e comércios da "casa do sino". Ali estão todos. Os homens cães da opus. Os homens hienas das maçonarias maradas. As pêgas que lhes vão penduradas nas braguilhas. E os mignons que hão-de pendurar-se-lhes onde os os mandarem fazê-lo. Aquilo é um bordel. Um asilo. Uma inquisição. Dizem uns que querem reconciliar os advogados entre si. (Mas que tem aquilo a vêr com os advogados?)... Dizem outros que querem continuar a reformar. (Para quê?)... Diz o Dr. Arnaldo Matos, homem escorreito e sábio, que ou se vota Marinho Pinto ou aquilo continua a saque dos homens-ficção que uma qualquer estrutura imaginou e para ali vão meter-se em processos alheios, arranjar clientes, perseguir concorrentes, promover-se à custa da estrutura e dizer banalidades. Arnaldo Matos tem razão. Mas porque seria Marinho Pinto muito diferente disso? Só porque o tem sido? (Não teve ainda hipótese de ser outra coisa). Enfim. Aquilo é bem o espelho da "crise da justiça". A justiça possível na tugária. Território que também por isso não é possível.É a imagem da justiça de uma terra que se consente ser apenas um sórdido bordel de menores órfãos. Aquilo é a ordem da casa pia. No país da casa pia. Viva a ruína! Viva a desgraça! Porque nada pode ser pior que isto. Nem parece que possa haver gente mais reles à face do planeta. Como certo dia gritou um bom católico no anfiteatro da Universidade de Salamanca - "Viva la muerte!"... Nada pode ser pior que isto. Nada pode ser melhor nisto.
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