Qual direita!... qual esquerda!... Há questões onde a esquerda oficial e a direita oficial são iguais e portanto não resta senão declará-lo. Há certamente questões onde os homens de esquerda ou direita convergem (e até os grupos, embora não os partidos conduzidos pelo mimetismo institucional). É portanto de outra cilvagem que se trata agora, pensa Cohn Bendit no que à Ecologia respeita. Isso é verdade. E portanto também é verdade quanto à Economia. E quanto à Ética. E à Estética. E à História. É portanto verdade quanto a tudo. Evidentemente, isso é tão fácil de reconhecer a partir da(s) direita(s), como a partir da(s) esquerda(s). Só é preciso tirar daí consequências práticas. Organizacionais. E programáticas. Cohn Bendit pensa bem. Logo veremos se consegue fazer igualmente bem. No território a sul do Rio Minho, nos anos setenta, o anti-industrialismo do tradicionalismo monárquico soube convergir com as posições ecologistas e precedeu-as no território. Já então se tratava da clareza de uma nova clivagem. Trinta anos depois seria de esperar que as coisas estivessem,nisto, mais claras do que estão.
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