Os advogados elegeram Marinho Pinto e os seus inimigos jurados, não obstante os apelos dele em contrário. Não está mal. Está péssimo. E isso é razoavelmente bom. A "grande loja da independente" foi varrida. Perdida a independente nada tem para a troca. Não pode dar títulos. Nem empregos. Nem linhas de curriculum. E as gentes que por lá passaram preferiam não ter lá estado. O gang perdeu relevância. E os transfugas começarão em breve, segundo a lógica deles, a senda da denúncia recíproca. Todos os secretismos acabam quando os Marcelinos começam a vomitar nomes. Com um pouco de sorte tudo virá a público, incluídas as listas de presença em loja da Europa 3. (Vai tudo a esmo até à criação do mundo, segundo os anteriores exemplos conhecidos). Mas por ora e na horda parda, o terror institucional está agora em mãos ultramontanas. (Com uns idiotas úteis à mistura, é pelo menos o modo como eles os olham ... Eles nunca leram Hegel, só leram as pretensas refutações catequéticas). Vamos ver por quanto tempo assim será. Nada garante que haja sequer país daqui a seis meses. Todas as esperanças são legítimas, por consequência. O destino desta gente há-de ser o que forjaram. Há uma velha palavra dos judeus para caracterizar cada um destes tipos do ultramontanismo local: sakanah. Em Português parece ter dado sacana. E bem. Não há nada mais desagradável que um sacana.
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