"Votem neles, votem"... diz o frustre Marcelino - qui ex Moita procedit - relativamente aos demais candidatos aos tachos e às sopas da horda "dos advogados". Pensamos honestamente que não é má ideia votar no Marcelino. Porque ao Marcelino, coitado, nada sobreviveu nunca. Nem Loja - e foi uma grandessíssima Loja que o pariu em tudo quanto ele quer que se pondere - nem emprego, nem projecto que o tenham incluído lhe sobreviveu. A presença do Marcelino é indício seguro de fim próximo. O Marcelino no Distrital de Lisboa da horda, era bom prenúncio, portanto. E atente-se: Indício seguro do fim daquilo e indicio seguro do fim dele próprio. Importaria compreender o pobre Marcelino. Para tanto, basta ouvir a pobre criatura. Que quer ele?... Quer ser, pelo que nos diz. Eis um indicativo de monta. Nada aspira quanto a nada. À Ética. À Justiça, Ao mundo. À terra. À Moita. Quer ser. Pior, sonha ser. O Marcelino é, por t udo, o pobre tipo que quer o carro do outro. A gravata do outro. O escritório do outro. O relógio do outro. Quer comer o que o outro come. Viver como o outro vive. Ser como o outro. Ser outro, em síntese. (O Girard vê nisto indício de homossexualidade, mas essas são outras e mais complexas histórias). Arrisca-se o Marcelino a nada ter nunca que não seja em segunda, ou terceira, mão. E nessa ânsia de ser como o outro, hesita às vezes . Basta-lhe aí - nesses momentos de parda dúvida ou negra impotência - que o outro seja como ele. E o Marcelino abre então a ialmazinha que trouxe da Moita e deixa saír aquilo de que é constituído. Manda bater nas pessoas, segundo denúncia pública. (Há referências interessantes on line). Manda distribuir ao lugar onde viva quem ele odeie - ou de quem imagina que o detesta - papéis anónimos e tão inverosímeis (na rasquice que o habita) que a aversão ao Marcelino cresce imediatamente no lugar. Mesmo em quem o não conhece. Mas o Marcelino não tem nisto grande culpa. É um culpado inocente. Aliás nem é propriamente um jurista ou saberia que a propaganda não desejada é proíbida. O Marcelino sempre viu a gente que o promoveu fazer coisas destas. Já Fernando Teixeira vomitava nomes (como denúncia) de todos os que tinham entrado em contacto com ele, como isso se fosse (e porventura seria) comprometedor para os denunciados. Marcelino colecciona nomes desde então. E debita-os à primeira oportunidade. Varrido do escritório onde pediu para fazer o estágio, mendigou que o acolhessem no escritório de antigo professor e isso obteve. Mal corrido um ano, todos os advogados do escritório debandaram. Sendo certo que obrigaram o Marcelino a pagar-lhes a ida. (Antigo professor incluído). Diplomado pela UAL ali o pôs Arouca como monitor de Verde. E tudo aquilo estoirou. Foi para a Independente. E aquilo acabou. Estava na Casa do Sino e foi o que se viu. ( Isto não se diz com pena). Imagine-se um fenómeno destes na horda. Admirável ideia! A melhor forma de limitar uma coisa repulsiva é atirar-lhe coisa parecida que a limite. Não seria nada má ideia eleger o Marcelino. Por outro lado e nesta campanha o Marcelino indicou um homem que detesta. É homem frontal. Homem claro. Mas aos olhos dele, Marcelino, "destila ódio". Trata-se de inversão conhecida. O Marcelino não consegue ser igual ao outro. (O Marcelino não é - e não conseguirá ser - igual a quem quer que seja que se conheça) . Trata então de imaginar o outro igual a ele. A "vítima" imaginária, no caso, é o candidato a vice presidente da Lista de Jerónimo Martins. Trata-se aqui de argumento de peso em favor da Lista de Jerónimo Martins. O óptimo é inimigo do bom. Não é crível que a Fortuna conceda duas coisas ao mesmo tempo (a cadeia do Marcelino e o fim da horda parda "dos advogados"). Deve pedir-se à Fortuna uma só coisa. Jerónimo Martins, portanto. Contando que o vice presidente dará ao Marcelino o destino que lhe cabe. O Marcelino, segundo ele próprio diz, quis ser advogado por ter o sonho de ser um homem livre. Azar. Ninguém se faz homem livre por um estatuto administrativo. O Marcelino é portanto outra coisa. E isso que é o Marcelino está proibido com toda a probabilidade. Seja o Marcelino o que for.
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