Preocupados com os civis na Líbia mas não no Bahrain, as forças otanascas não lograram conter as rebeliões populares na Tunísia, no Egipto, no Iemén, no Bahrain, nem conseguiram suscitar com êxito rebeliões assentes em reivindicações análogas contra os seus inimigos-fornecedores (Irão, Líbia, Síria). Tão pouco havendo garantias de que estados cuja direcção política fez um trabalho estimável (apesar de tudo) ,como a Jordânia e o Reino de Marrocos, possam manter-se intocados pelo fenómeno (ou mesmo sobreviver-lhe) e bem assim a Argélia (onde os progressos são mediocres, o que não se diz cm alegria). Mas a Arábia não está excluída do turbilhão. E o próprio Líbano não o está. Nem a Palestina. (Nem o Sahara Ocidental). Nem o Iraque (acrescente-se). As populações árabes na Europa também não estão excluídas de uma impaciência que venha à proclamação política (e seria perfeito se a fizessem em unidade com as populações europeias tão feridas lela mediocridade e infidelidade dos seus dirigentes actuais). No Egipto, o exército no poder tenta segurar a situação, sem sabermos se o conseguirá. Na Tunísia a conspiração contra a revolução popular prossegue a bom ritmo. Na Líbia e na Síria os resultados a esperar pelos otanascas são menos que mediocres (e criminosos pelo preço em vidas). Ora bem... Já que os otanascas fizeram as opções mais estúpidas que podiam ter sido feitas, é com grande curiosidade que esperamos para ver como vão eles saír daquilo em que se meteram. E arriscamos até um palpite: vão saír como entraram, pela histeria. E tão estúpido será o fim como foi o princípio. Porque o semelhante gera o semelhante. daqui há um ensinamento a tirar: uma qualquer besta como o Nixon projecta os nefastos efeitos da sua existência por quarenta anos, através de qualquer Rumsfeld... E bestas como Bush e Rumsfeld também. É um grande problema. E é preciso tratar disso.
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