Enquanto o sarcoma húngaro arrasta a França para a mais desgraçada aventura militar de que há memória desde a horrível guerra da Argélia, os parisienses continuam a tratar da sua alma. E o Salon du Livre dá disso conta neste exacto fim de semana com o destaque para os autores do Norte da Europa. entre as iniciativas interessantes esteve a da mesa redonda sobre as traduções da Bíblia que a criminosa inépia e ignorância do papismo transformou em problema maior do Cristianismo a Ocidente, problema que ameaça a própria existência do Cristianismo, porque é difícil chamar cristão a quem viciou os textos e pratica sobre textos viciados (não importa se pela ignorância que se impôs politicamente se por intenção política que disseminou a ignorância). O Salon du Livre é uma das melhores ocasiões para visitar Paris. E desencadear uma guerra quando a população da Capital celebra a cultura e as humanidades não deixa de ser interessante. Interessante também é que a guerra coincidirá com a (magnífica) data de 25 de Março, quando os exércitos populares dos Hussitas venceram pela primeira vez a besta papista contra todas as probabilidades imaginadas. A 25 de Março as bestas do papismo - sejam elas húngaras ou outras, mas sobretudo as húngaras - deviam interromper as operações militares. Sim, dá azar. Mesmo azar.
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