A RT difundiu ontem declarações interessantes de um especialista do nuclear. Disse ele que o único modo dos trabalhadores e técnicos das centrais lidarem psicologicamente com o perigo quotidiano que correm é desvalorizá-lo com frágeis razões de confiança. Entende-se. E também se entende a sequência: essa falsa confiança traduz sempre algum grau de negligência (insusceptível de culpabilização por ser condição da própria viabilidade do trabalho). E o nuclear não dá nunca segunda hipótese. Ora aqui está um elemento importante de reflexão... Na opinião pública a tranquilização é dada pela opacidade e pela dificuldade de informação facilmente acessível. Eis as dolorosas surpresas em toda a sua trágica dimensão. Pobres japoneses. E pobres de nós.
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