O sarcoma húngaro, ou Sarkozy, recebeu e reconheceu os dirigentes da oposição (armada mas militarmente inepta) da Líbia e reconheceu-a como única representante do estado que desagrega e não consegue tomar. Mas nesta conferência BHL estava presente. E os muçulmanos de França não gostaram nada. O sarcoma húngaro foi imposto à França - noutra péssima ideia - com aquela palermice armada a Villepin (o único com evidente "aplomb" para tais funções). Há quem diga que a ideia foi da CIA. E pode bem ter sido, que em matéria de péssimas ideias, não há melhor que aquela agência. Mas o sarcoma não aceita a remissão dos tecidos. Não quer largar, o húngaro. E estaria com esta palermice a procurar obter o apoio dos israelitas e da comunidade judaica para a sua nova candidatura, procurando, parece, obter das tribos da Cirenaica a promessa do reconhecimento do Estado de Israel. Eis o que reforça evidentemente a legitimidade e a unidade das tribos da Tripolitânia em torno de Khadafi. Que tem resistido tão bem quanto possível. É feio, mas aguenta-se. E com bons motivos. A "legitimidade" da "oposição" parece não ir lá sem uma intervenção militar externa. Mas a União Europeia condiciona isso ao Conselho de Segurança. E a Santa Rússia, voz sensata nestas coisas, já deixou claro que a intervenção militar na Líbia lhe parece inadmissível. E é. As tribos da Cirenaica não vão longe, parece. E a malta da CIA tem que pensar melhor no que faz. Já devia ter aprendido que é simplesmente trágico impor a crise quando se é incapaz de lhe dar solução. Vejam lá se, ao menos agora, olham para onde põem os pés. As idiotices que custam vidas alheias, na terra dos outros, podem implicar vidas próprias e deslocação de tropas, para cúmulo à margem da legalidade internacional. E agora? (Porque é que são tão burrinhos, vocês?... Não se estava mesmo a ver, não?)... Entretanto na Arábia os Shiítas partilham da zanga dos seus irmãos do Bahrain. E no Iémen a coisa não acalma. O Líbano começa a agitar-se no mesmo sentido. Isto está lindo. Não há dúvida. Os USA a pensarem ganhar qualquer coisinha e a arriscarem perder completamente o controlo do que têm. Contra Ordem oferece-se para tratar da política externa americana. As posições caem na mesma (nada consegue aguentar aquilo), mas ninguém se magoa. É a nossa proposta. E parece-nos a única ideia razoável.
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