Com a abstenção da Rússia, China, Brasil e Alemanha, Os estados instrumentais do Conselho de Segurança viabilizaram o ataque militar à Líbia para salvar os últimos combatentes da "oposição" e entregar-lhes a possibilidade de governarem os destroços e ruínas do país. O ataque concebe-se como aéreo e a Espanha oferece à OTAN as suas bases para lançar esse ataque. A tugária votou favoravelmente. A ideia de terem mais órfãos nos asilos parece ser coisa excitante na república dos pederastas. A Líbia transformar-se-á noutro Iraque, por consequência. Todavia, habituados que estamos à ineficácia dos bombardeamentos da OTAN, é melhor esperar para ver. A Líbia não está desarmada do ponto de vista aéreo, ou anti-aéreo. Também não está desarmada do ponto de vista financeiro. Recordemos que após três meses de bombardeamentos da OTAN na Sérvia, o resultado anunciado oficialmente foi a redução de trinta por cento da capacidade militar sérvia no Kossovo. Não é brilhante. Quanto à idea em cujos termos a força aérea da Líbia bombardeia civis, isso parece surpreedente face à informação em cujos termos os insurrectos eram (apenas) civis armados. O mundo está governado por gente que não combateu em nenhuma guerra e não tem a menor ideia do seu significado prático. É de recear que tenham de o descobrir do pior dos modos. E nós também. Logo se verá o que isto dá.
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