Ainda o Natal vem longe e já a padralhada papista não fala noutra coisa. Querem as criancinhas. E o presépio. Todos?... Não. Nos confins da Germânia um grupo fiel de devotos clérigos ocupa-se com a espinhosa tarefa de vender uma poderosa editora, pornográfica, da ICAR. Durante trinta anos, a editora serviu fielmente o apostolado papista em prol da profunda comunhão entre as ialmazinhas de que seria imagem, propedeutica, a interpenetração lubrificada dos corpos. Uma iarte. Uma lucrativa iarte. Também em prol da família e da sua estabilidade. Para que se esqueçam os tempos em que os desalmados gajos saíam de casa, sem uma palavra (ou com desculpas que se estava mesmo a ver que eram tretas) e elas, as senhoras piedosas e puras, ficavam chorando sem poderem formar qualquer ideia de quanto houvesse a fazer. Agora sabem. Agora podem combater. Resistir. Guinchando como cabras desmamadas enquanto fazem o que se lhes apresenta nessa acção de apostolado que, mais tarde, apimentará também as noites (solitárias?) do cura confessor a quem incumbe, pela administração do sacramento da reconciliação, a vigilância da ortopraxia papista dessas coisas tão sérias. Toda uma concepção do mundo. Da vida. Do apostolado. Toda uma concepção da economia. Mas, agora, a prosseguir por outros meios, segundo parece. O poderoso instrumento ao serviço da moral e do magistário papistas está em venda e nem nos custa antever a negociação dos preços com os pornógrafos... ele há os artistas em carteira e com exclusivo, ele há os meios, ele há os autores, ele há o eficaz e experiente funcionalismo empresarial. Não pode ser barata a coisa. Coisa que tão bem serviu tão altos propósitos. É o que sempre pensámos. O melhor ainda era prendê-los a todos para se investigar tudo e devidamente. Não há um mês sem que tenhamos que aturar as loucuras da delinquente imaginação pornográfica dos velhos pederastas da colina vaticana.
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