Nem uma esperança de saída. Não poderiam aparecer mais favoráveis as coisas. Os delegados dos interesses financeiros ocupam os governos - por "iniciativa" presidencial - em golpes de estado palacianos, com divórcio radical dos eleitorados e das inquietações populares, em "unidades nacionais" que isolam social e politicamente os partidos até aqui mais influentes dos sistemas partidários. Assim foi na Grécia e na Itália. E nesta Itália nem o risco de fraccionamento territorial parece de excluir, uma vez que a Liga do Norte se afastou de todas as "unidades". Ainda este mês se espera que o neo-franquismo deixe a Espanha na mesma posição. Na Grécia só os comunistas e a esquerda liberal (para usar uma designação fácil) asseguram a oposição no parlamento e são evidentemente os únicos que permanecem fiéis aos mandatos recebidos. A crise financeira transforma-se em crise radical do sistema político. Medvedev ri em público. Disto e de outras coisas. E terá ainda muitos motivos para rir, durante muito tempo.
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