A guerra neo-colonial da Líbia entrou em nova fase. O país encontra-se dividido em três grandes zonas: a zona litoral de ocupação do "CNT" e mercenários, onde subsiste a resistência política e armada dos nacionalistas líbios (compreendendo Tripoli); a zona interior, de enfrentamento armado e a zona sul onde a canalhada otanasca e seus mercenários não pôs ainda as patas. Em Tripoli, a "guerra humanitária" celebra a precária vitória do seu humanismo.Mas há as sombras dos "rebeldes" que pedem em manifestação os salários em atraso ao CNT (supondo nós que o salário da traição continua a ser a morte). E o Exército Líbio retomou as suas operações e mantém contacto net com a população, motivo pelo qual o "CNT" vai cortar a Net na Líbia (ou pelo menos onde conseguir estar na Líbia). O balanço das operações do dia está longe de ser mau e resulta mesmo brilhante a nossos olhos. A um primeiro olhar, o fundamental é que os piratas otanascas não consigam retirar do território nem um grama de oiro, nem um barril de petróleo. Seguidamente, é preciso que os colaboracinistas sejam abatidos, pura e simplesmente, com excepção daqueles que devam ser exemplarmente abatidos. Mas é ainda necessário assistir a população e esse é o maior problema da resistência nacional. Porventura a recuperação de fundos (foram pilhados pela corja otanasca os fundos soberanos da Líbia) pode eventualmente ser fonte de recursos para esse fim e essa linha pode ser bem sucedida. Nem parece de excluir a possibilidade de operações militares da resistencia nacional nas sedes bancárias que colaboraram com o saque otanasca, ou noutras que com elas sejam solidárias. Na tugária infecta, a Caixa Geral de Depósitos e a sua corja administrante não podem ser alvos difíceis. No plano geral, a Líbia não pode transformar-se em base para o cerco do Egipto, onde as forças da liberdade árabe travam também a sua heróica luta.
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