Sucedem-se as análises à barbárie do magnicídio do Raïs de Tripoli, como conduta intencional e especificamente prosseguida. As análises radicam no facto (agora evidente) de já termos visto aquilo muitas vezes. A exposição do cadáver, macerado e aviltado, como troféu, na sequência de uma morte em si própria inumanamente aviltante, foi vista com Guevara, com Lumumba, (e até certo ponto) com Allende, foi vista com Savimbi (também ele castrado, curiosamente) foi vista com Sadam, foi vista em Kadafy e na exposição do filho que, com ele, morreu também assim. A repetição revela um modelo. E o modelo traduz um problema específico. Também já tínhamos visto isto em Cristo. (A inversão do sacríficio de Isac). A intervenção de Deus substitui à criança, um cordeiro. O desígnio de Deus consente a transformação do Deus Incarnado no cordeiro primordial. Mas também já tínhamos visto isto na Inquisição, onde aos condenados se não consentia sequer que mostrassem a cara - mesmo deformada pela longa tortura- que era ocultada num "carocho" que lhes emprestava as feições de monstros. Os militantes islâmicos e os militantes de esquerda marxista (mais os da esquerda liberal e os da esquerda positivista, que também há) reagem (bem) e imediatamente. Este crudelíssimo ritualismo é uma (velha) tara homicida de contextos simbólicos cristãos. Reconhecemos o homicídio. Reconhecemos a tara. Reconhecemos a profanação do simbolismo da Economia Salvífica do Cristianismo. Mas só reconhecemos que a barbárie radica nas taras do Cristianismo Ocidental, entre as quais avultam as difundidas pela besta papista (não excluindo os protestanismos que da besta papista herdaram tantas coisas). Não reconhecemos mais do que isto. Mas compreendemos perfeitamente o horror que entre homens de formação marxista isto suscita. (Compreendemos perfeitamente o horror que isto suscita em qualquer pessoa normal). E compreendemos perfeitamente o franzir de sobrancelhas dos militantes islâmicos. Estas taras são a nova e a velha barbárie. Abrimos a Lei de Moisés. Cabe a tais tarados a morte, a esta luz. Assim Deus o queira.
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