Papandreou foi compelido a recuar quanto ao referendum. E fê-lo, para desgraça sua e da Hélade. A oposição pretende eleições antecipadas (o que daria grandes surpresas, pela certa) abandonando a ideia do governo de "unidade nacional", ou de "salvação nacional", que passa agora a ser defendida pelo próprio Papandreou. Parecem tugas. Mas as ruas não são nada tugas. Os romoi não são tugas. E a rebelião entra na agenda política como única esperança de salvação da Hélade. As "ponderações" do G20 são lixo, embora tenha ali estado uma ou outra delegação simpática (como a da Argentina, por exemplo). Querem viabilizar a miséria como negócio. Mas isso nunca foi tentado a tão vasta escala e muitas das tentativas anteriores - em escalas infinitamente menores - traduziram-se em Revoluções que mudaram a face do mundo. "A bolsa ou a vida", dizem os malfeitores... "A vida, não a bolsa" respondem os manifestantes em todo o lado. Claro. De acordo com a melhor tradição, ainda que recente, à nova cimeira deve suceder um novo crash. Isto seria hilariante, se não andasse a tragédia tão perto. Tragédia algo mais que grega.
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