É dar-lhes cabo do juízo que lhes resta, que para pouco juízo mais vale nenhum. O hacktivismo estreia-se na tugária com ataques (de nervos) no parlamento, na administração interna e nas finanças. Publicaram os nomes de mais de uma centana de chuis depois de terem sido identificadas umas cinquenta criaturas daquelas a asnear nas manifestações e fora delas. (Incitando a tumultos e estragos e fazendo eles próprios alguns). Não achamos mal, a ideia. Mas, bem, bem, seria publicar os videos das operações de tráfico de armas dos chuis autócotones, mais das execuções dos acordos com os proxenetas do território. Isso seria perfeito.Igualmente perfeito seria publicar na net um vídeo da reunião de loja do Asnes, digo Anes (o observador). Asnes, digo Anes, popularizou-se, sobretudo, por sua filha que - nitidamente - com o clitoris na ponta da língua, censurou certa vez os homens que conhecia de não lograrem um "minete" (sic) técnicamente suficiente a seus olhos. Gente de grande exigência, como se vê. Pois o Asnes, digo Anes, inventa terrores (talvez por ter atingido a fase em que os da Casa do Sino andam com a próstata na boca). Isso irrita. Mesmo sabendo nós que a avidez dos miseráveis se refugia na imaginação, isso irrita. E em consequência os anarquistas ficaram irritados. Quem não ficaria? Publicaram então um comunicado (bem publicado) explicando que um policia partiu a cara por se ter desiquilibrado na ocasião em que prendia, à paisana e sem se identificar, à pancada e sem nenhum motivo, um rapaz alemão que tinha, manifestamente, todos os sinais que faziam suspeitar ser... alemão. (Isto é por via da "extrema exquerda internaxional" que lhes faz impressão, e nós dispensamo-nos de apurar onde é que isso lhes faz a impressão). Era alemão, realmente. Isso constatou o juiz de instrução que libertou o rapaz. Mas ninguém viu em parte nenhuma o pretenso mandato de captura da Interpol que os chuis diziam ter sido emitido contra ele e manifestamente o não foi. Vieram esclarecer estas circunstâncias os do apoio legal dos manifestantes. Fizeram-no em comunicado colectivo, sem menção de qualquer nome, já que a horda dos advogados submete a censóreo exame prévio quaisquer comunicações públicas de defensor quanto a quem haja conveniência em que se cale (e este seria cwertamente o caso). Anda a tugária igual a si própria. Mas nas restrições orçamentais não consta o despedimento de nenhuma fracção dos cento e cinquenta mil inúteis que, em todas as polícias, não servem senão para isto. Servem para provocar problemas. Não resolvendo nunca nenhum. Bem fazem os hacktivistas em mergulhá-los no esterco de que são feitos. Vem esta actuação perfeitamente conforme aos ditames da Razão e da Justiça. Deve-se sempre acreditar mais depressa no delinquente que no polícia. O primeiro, quando fez alguma coisa reprovável, sabe que não a devia ter feito. Mas o segundo acredita que quase tudo lhe é permitido à condição de uma boa versão para a qual, feliz ou infelizmente, nunca lhe chega a língua... Nem sabemos, aliás, se a língua lhes chega para alguma coisa e o melhor, o melhor, ainda era mandar a filha do Asnes, digo Anes, apurar isso. (Sem nada opormos à respectiva aferição pelo "observatório" do pai). Boa parte das coisas servem apenas para o que foram feitas. Em caso de dúvida, nunca é inútil apurar a utilidade eventual seja do que for. Mesmo que isso seja a língua de um polícia.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment