A Ordem dos Advogados deve ser extinta. Deve ser instituído um Conselho Superior da Advocacia integrado por juristas (porventura com um constitucionalista, se houver... Porque os mais visíveis que se apresentam como constitucionalistas são gente estranha) mas por outros homens de cultura, também. Associações locais de advogados devem assegurar a representação e defesa do corpo profissional, porventura uma por distrito judicial se apenas uma se conseguir que haja. Caso não seja possível unir, haverá as que houver. A verdade é que a Ordem dos Advogados é um antro onde gente medíocre e até muito medíocre se promove indecentemente, onde essa gentalha persegue os independentes. E persegue com eficácia. Repare-se que esta gentalha logrou o desaparecimento puro e simples de advogados independentes de todas as antenas de televisão: nunca mais Garcia Pereira foi ouvido, por exemplo, ou João Nabais, ou quem quer que seja. Só eles. Pinto de Abreu. O Alves. E o Luís Filipe Carvalho. Uma indecência. Tresandando a corrupção. Carvalho - como o Alves - é um mero licenciado em cuja sociedade de advogados o Alves procurou e obteve emprego. Chegou a pensar-se que o Carvalho poderia vir a ser alguma coisa. Foi assistente. Publicou umas anotações. Mas além de minutas não tem mais nada a dizer. José Maria Martins acha-o sem escrúpulos e publicou isso mesmo. E muitos escrúpulos não pode ter, realmente. É homem apegado a estes protagonismos vazios de quem quer falar sem ter grande coisa a dizer. Não será o único, claro. Mas os outros não querem ser bastonários. Trará consigo a PIDE do Alves (a gentalha dos Conselhos de Deontologia, verdadeiras nódoas a quem, quando puder apurar-se o que têm andado a fazer, o cárcere não deixará de acolher). Trará consigo isso. E o seu curriculum de coisas por concluir. Mais a memória de horríveis coisas concluídas. É realmente preciso acabar com aquela porcaria. Ou, em alternativa, é preciso que aquela porcaria acabe consigo própria. A Ordem dos Advogados é lugar de ataque aos interesses legítimos dos advogados. Instrumento de perseguição. De concorrência deslealíssima. De emprego de indigentes largados às canelas de homens e mulheres de bem. O Carvalho é lixo, evidentemente. E aquilo tudo também. É interessante que o homem diga ter-se licenciado em 1990 apontando para a sua inscrição na Ordem o ano de 1990: não fez estágio? Nem isso?
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