O “procurador geral” da inquisição subsistente reconhece a existência de três mil sacerdotes-pederastas (é a expressão exacta) detectados nos últimos oito anos. É só o que há, parece dizer o mostrengo. Isso o diz para que se saiba que não há transigência da igreja quanto a tal fenómeno. Todavia não os entregaram às polícias e isso é transigência que baste. O porta voz do Vaticano vem dizer que a “pedofilia” é um problema na igreja como o é na sociedade. Isso não é verdade. Um pederasta vulgar é um tarado. Fora dos contextos papistas não é um modelo. Não tem incumbências de pedagogia moral. Não preside nesses termos a uma comunidade. E sobretudo, não difunde a tara cristalizada pela moral, como o execrando papismo o fez ao longo de séculos (haja em vista a estatuária execranda do “S. Sebastião”). A obcecação pretensamente moral do papismo pelo sexo é bem o reflexo das práticas clandestinas que se tem consentido a si próprio. A repulsiva encíclica que o execrando Ratzinger vem anunciando promete ser mais um monumento desta moral pornográfica, protecção primeira de todas estas taras. Alicerce de todos estes crimes. A “defesa” do Vaticano traduz uma propaganda repugnante. O pus de uma fístula. Isso é tudo o que lhes sai da boca. E das patas.
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