O Vice-Presidente do Governo Grego não gostou nada do que andou publicando a imprensa da Frau Merkel. E fez quanto faria qualquer grego. Lembrou à Alemanha a posição de credor que a Grécia mantém sobre ela. Deus e a opinião pública sabem que a Grécia não pediu dinheiro até hoje para resolver a crise. Mas se os alemães já estão a sentir-se “prejudicados” com a remota possibilidade de terem de pagar alguma coisa, lembrem-se os alemães que ao contrário de quanto julgam ainda não pagaram o que deviam. Porque subiste pendente a indemnização de guerra pela ocupação ilícita do solo grego pelas tropas alemãs na segunda guerra. (Até parecia que os gregos não tinham o direito de dar, como deram, a merecida sova que os italianos levaram). E além da ocupação ainda há o oiro grego do qual se apropriaram os alemães, certamente no intuito de que lhes saísse mais barata a campanha. Ora enrolem lá a língua se não se importam, sim? Olha que coisa!... (É preciso descaramento, realmente). Frau Merkel andou depressa, não obstante. E não quer deixar Georges Papandréou ir aos USA sem falar com ela primeiro. O (muito propriamente dito) Doutor Papandréu acederá a essa pretensão, segundo tudo indica. Estando esta circunstancia de grande enlevo agendada para cinco de Março. Entretanto Der Spiegel desviou os olhos para o (aterrador) sismo do Chile e correspondente maremoto. É um percurso violentamente anti platónico, este. O Grego conceberia, talvez, que da tremura da terra se passasse à do espírito. E os teutões seguiram o percurso contrário. O Presidente Medvedev já aconselhou a Grécia a recorrer ao FMI (sem que se saiba a resposta do Chefe do Governo Grego). As relações entre a Europa e a Grécia começam a gizar-se sobre o principio do “faz força que eu gemo”. Isso não era deste guião. Nitidamente.
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