O envelhecido menino chinês a quem se atribuiu o Nobel da Paz, concebe o regresso à dominação colonial da China como modo de pedagogia salvífica daqueles povos e, por isso, é visto como uma ameaça interna à segurança do país (senão pior). Estima em 300 anos de nova dominação colonial o periodo necessário para “civilizar” os seus concidadãos. Pretende a privatização de toda a economia chinesa (sob regime colonial, parece) e aplaudiu a invasão e ocupação militar do Iraque (onde se não notam grandes progressos no que à pedagogia democrática respeita, àparte os 109 000 mortos em confessados crimes de guerra e os 250 000 antigos soldados americanos que vivem sem abrigo nos USA). Os dirigentes chineses, aparentemente, entendem que uns 300 anos de dominação sua sobre a economia dos USA e Europa Ocidental são o modo de pedagogia salvífica destes povos. (E talvez eles aprendam alguma coisa com isso, sim). Enfim, o Comite Nobel saberá o que faz. Importante é irmos seguindo o que vai sendo feito. Liu Xiau Bo tem todo o direito de ir dizendo o que lhe parece (que é para nós podermos saber e discutir isso). A Cidade Proíbida não está a ver bem o problema. Mas ninguém pode ver completamente bem tudo quanto há para ser visto. Há alturas em que é preciso decidir depressa e isso, é verdade, nem sempre é decidir bem. Mas o encarceramento de Liu Xiau Bo nem sequer foi suficientemente rápido para o impedir de escrever coisas destas. Trata-se de uma decisão lenta, portanto. E parece longe de ser a melhor. Sugestão: convidar Liu Xiau Bo para um debate público na Universidade de Pequim com o tema “o domínio colonial e o fraccionamento territorial da China como solução”. Eventualmente o homem não saíria de lá em bom estado moral. E a desqualificação pela reputação de cretino não poderia ser imputada a qualquer divergência de opiniões com a Direcção Política do Estado. Algum pragmatismo não faria nada mal nestas coisas.
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