Quanto aos níveis de corrupção no território
Daqui vem a importância “política” de recrutar para as magistraturas uma gente suficientemente “humilde” para aceitar tão inglórios papéis (que devem ser-lhes comunicados por recados breves). Mas o sistema pode também “transformar” em "delinquente" qualquer pessoa cuja presença seja incómoda. É o papel dos processos criminais por injúria e difamação. Ferem advogados e jornalistas e têm por “decisores” os mesmos fantoches do sistema judicial. Os textos das correspondentes sentenças são tão (incomensuravelmente) estúpidos que não podem sequer reconhecer-se como jurídicos. (Essa gentalha devia ser metida na cadeia, sim). Os processos de execução e os de insolvência, com os seus camiões TIR vendidos a €500 (quinhentos euros) aos próprios avaliadores, com a mais radical conivência dos juízes, também não tranquilizam ninguém. As execuções fiscais com o património dos devedores a ser “vendido” por cem vezes menos (e por cem vezes menos do que a própria avaliação pelos serviços de finanças), explicam seguramente alguns dos carros de topo de gama de alguns chefes de serviços de bairro fiscal. Evaporam-se assim equipamentos industriais de fábricas inteiras, casas, terrenos, campos de cultivo, ou pedreiras. Nem o Estado (que muitas vezes determinou tais falências por modo directo e intencional) nem os credores privados conseguem obter o ressarcimento dos seus créditos. Bem entendido, o carro típico dos administradores de insolvência tem sido o BMW. "Andar aos caídos" tem sido uma actividade muito compensadora. Nem é preciso dizer porquê.
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