Um simpático leitor protesta contra a generalização. "Não se pode generalizar", diz ele quanto aos advogados gangsters da execranda tugária. Pode, sim. Claro que se pode generalizar. Aliás a fórmula do "não se pode generalizar" é completamete tuga, excessivamente tuga, até e salda-se em vulgar frase feita sem nexo possível. Era o que faltava que se não pudesse generalizar. Mas, explicitando: os advogados que contam são gangsters, sim. Os que não contam são lixo. Ou porque são "lixogenetas" (as Faculdades de Direito locais são lixo) e quem sai aos seus não degenera, ou porque são tratados como se lixo fossem pelos gangsters. E a quem é tratado como lixo, seja-o ou não, essa é a função objectiva que lhe resta. Os gangsters podem evidentemente fazer isso. Deles é a terra, o tempo e o orçamento (impropriamente chamado "geral" e "do estado"). Os gangsters são a ordem tuga. Os outros são o que forem. Mas, enquanto durar tal ordem, são lixo na correspondente perspectiva da importância relativa das coisas.Os direitos das pessoas também são lixo nesta perspectiva (bem entendido). Aliás todo o direito na tugária é programa insurrecional. A lei, qualquer lei, é - por ora - mero texto precário que se altera a todo o tempo em função de qualquer conveniência circunstancial (de qualquer gangster que disponha de moeda acreditada...podem ser títulos da "Santa Sé" ou de qualquer "universidade independente" ainda não extinta, mas pode ser qualquer coisa, em bom rigor, pode até ser "fruta" para usar a linguagem do "apito dourado").
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