Asqueroso exemplo do que pode o servilismo de homem formado em contexto papista. Petain, herói de Verdun, sem que ninguém lho pedisse (a começar pelos franceses) lançou ele próprio a perseguição aos judeus franceses em França. A eterna cobardia política dos papistas dizia que não, que ele tinha protegido os judeus. E sobretudo os judeus franceses. Aparece agora e enfim a prova em contrário. Não protegeu. Quis perseguir e fê-lo sponte sua. Sem que a Alemanha lho pedisse. Mas quanto quis fazer foi travado na asquerosa eficácia pretendida. Dois terços dos judeus sobreviveram à perseguição.«On ne le doit pas à la France mais aux Français, à tous les braves gens qui ont aidé un peu partout les Juifs» diz o advogado M.e Karlsfeld. Pensou mal no que disse, certamente. Não há distinção possível entre a França e os Franceses. Evidentemente. Resta saber se é preciso esquecer ou lembrar isto. E é preciso fazer ambas as coisas. Lembrar para saber evitar a repetição. Esquecer, porque os nomes dos homens que isso fizeram não têm hoje (caso subsistam) o significado político que tiveram então. Lembrar, porque as estruturas organizacionais da ICAR significam exactamente a repetição destas coisas à primeira oportunidade. O Fascismo reportava-se à revolução francesa como modo –pensava ele, ou pelo menos dizia-o - de a continuar. O nacional-socialismo reportava-se à soberania popular que desvirtuava, é certo, numa metafísica fantasmagórica. Mas o nacional catolicismo ainda hoje visa a servidão. Ainda hoje, mais do que vigiar a palavra, mais do que fiscalizar o pensamento, quer policiar os sentimentos. Ainda hoje um ministro que emerge desses sinistros vectores da pederastia papista vem sempre trazer à lei os estigmas de crueldades inúteis e que semeia porque os diverte que ninguém o note. Foi – e é - o caso do execrando Bagão Félix. Foi e é – quase inteiramente - o caso das repugnantes “faculdades de direito” da tugária, coisas realmente imundas pelo criminoso papismo entranhado e onde se produzem todos os canalhas necessários a quaisquer perseguições futuras.
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